ITITI – Como você começou a cantar?
Rodrigo Marim – Ah, isso é desde criança. Com uns 7 anos, ganhei um violão de Natal da família e comecei a tocar sempre nos almoços em casa, junto dela.
E como foi sair dessa gostosa zona de conforto para se tornar profissional?
Aos 17 anos, pedi a uma tia minha para tocar no restaurante dela. E fui começando a cobrar pelas apresentações. Para mim tudo isso era bom demais porque tocava e ainda ganhava uma graninha.
Quando sentiu que bombou?
As pessoas foram me reconhecer mais depois do boato do sequestrador, isso é verdade.
Conta mais sobre isso?
Então, pegaram uma foto minha e espalharam pelas redes sociais com a seguinte legenda: “Meninas, cuidado, esse cara é um sequestrador”. Foi um boato, lógico. Quando vi que estava dando a maior repercussão, resolvi escrever a música O Sequestrador e lançá-la no mercado.
Mas você não ficou incomodado com isso? Sequestro é crime…
Nunca quis ter meu nome associado a coisas ruins, logicamente. Então, tratei logo de barrar o boato. Fiz um vídeo falando que não era sequestrador e em uma hora já tinha 3 milhões de views. E é o que dizem: quando você não pode com alguma coisa, se junta a ela (risos).
Mudando de assunto, você é vaidoso?
Não sou neurótico, não, mas sempre dou uma aparada na barba, gosto de andar sempre cheiroso…
Faz dieta para manter o corpão?
Sou meio rigoroso com comida, não como coisas que me farão mal. Não que não coma pizza, por exemplo. Mas quando como, no dia seguinte pego mais pesado no treino. E não bebo álcool ou refrigerante.
E o cobiçado coração, como vai ele? Livre, leve e solto?
Ah, sim (risos)! Estou solteiro, sim, mas focado na carreira. Contudo, no coração
a gente não manda. Dessa forma, se acontecer algo…
Pensa em se casar? Ter filhos?
Sim, claro (risos)! Quero ter quatro filhos. Não pretendo que isso aconteça agora, quero consolidar a minha carreira primeiro.
Você é uma explosão na internet e tem uma boa relação com as admiradoras… Ficaria com alguma?
Ah, inclusive já fiquei com fã, sim! Nunca tive problemas com isso. Aliás, sinto que o carinho nesse tipo de encontro é até maior.
Alguma fã já fez loucuras para te ver?
Nossa, sim! Várias vezes (risos). Teve fã que dormiu na porta de hotel, que se hospedou no mesmo lugar que eu e ficava na porta também… Mas teve uma que foi loucura mesmo! Eu estava no terceiro andar do prédio, aí a fã escalou um coqueiro e bateu na janela do quarto pedindo uma foto (risos).
Qual show seu considera o mais memorável até aqui?
O mais inesquecível foi a gravação do meu primeiro DVD, em janeiro, em São Paulo. Nossa, foi tudo incrível! Ele vai sair em abril!
Você que escreve as músicas?
Não, mas dou várias ideias para as canções a alguns amigos compositores e eles criam a letra, a melodia… Não sou muito chegado a escrever.
Sente saudade da família quando está viajando em turnê?
Nossa, a saudade fica gigante! Gosto muito de estar com a minha avó, dona Terezinha, por exemplo, e com minha mãe, Rosana Marim. Elas fazem umas comidas que adoro! Quando pego umas folgas, fico em casa, curtindo um churrasco com a família toda. Ah, e inclusive minha avó foi assistir ao show da gravação do meu DVD (risos)!
É filho único?
Sim, mas tive uma irmã que passou por complicações de saúde quando ainda era recém-nascida e acabou falecendo. Ela era mais velha, então nem cheguei a conhecê-la.
Segue alguma religião?
Sempre estudei em escola católica, sou devoto de Nossa Senhora. Não frequento tanto assim a igreja, mas procuro todo ano ir à Aparecida (SP) assistir a uma missa.
Que cantor mais inspira você?
Sou muito fã de Bruno e Marrone, e de Roberto Carlos. Aprendi a gostar do Rei por causa da minha avó! Tenho o sonho de um dia cantar com ele.
O que acha dessas novas parcerias entre sertanejo e pop/funk?
Adoro essas misturas! Inclusive, gravei recentemente uma música que chama De Calcinha e Camiseta, que fiz junto com a Tati Zaqui. E escuto de tudo, amo sertanejo, não mudaria de estilo. Mas gosto de agregar outros do meio, com certeza!