Os ídolos conversaram com TITITI sobre a trajetória musical e futuro. Confira aqui!
Com uma média de 20 shows por mês, o grupo de pagode É Mania, composto por Gabriel Machado, 23 anos (percussão); Ricardo Souza, 23 (vocalista); Lucas Mendes, 23 (tantanzinho e voz); e Matheus Ferreira, 19 (pandeiro), está colhendo bons frutos do trabalho na estrada, que já existe há quase dois anos.
A banda surgiu em agosto de 2015 e já abriu espetáculos para grandes nomes da MPB, como Pixote, Sorriso Maroto, Mumuzinho e Belo. E apesar de afirmarem que o início da trajetória sempre é difícil, hoje os paulistas vivem da música e comemoram o êxito de Deletei, que está estourada. Gabriel Machado fala com a gente em nome dos amigos, ok?
TITITI – O começo foi, de verdade, complicado?
Gabriel Machado – Sempre é, né? No começo, a gente não tinha empresário, uma banda fixa como hoje. Todo começo é difícil. Tem que ir atrás de lugar para show, não são as pessoas que te ligam… O bacana é que sempre tivemos o apoio de nossos amigos. Isso nos fortaleceu mais ainda.
Como foi abrir shows de gandes artistas lá atrás?
Nas primeiras vezes, dava friozinho na barriga, por serem pessoas que víamos na TV, ídolos nos quais nos espelhávamos. Mas eles meio que começaram a nos acolher…
E o sucesso de Deletei, hein?
Pois é, lançamos em dezembro, levamos para nosso público e, graças a Deus, em um mês já tinha 5 mil visualizações na internet. O pessoal que nos acompanha curtiu, compartilhou e foi levando para outras pessoas. É uma composição de Ademir Fogaça e Délcio Luiz, conhecidíssimos no meio do pagode, e de muito respeito.
Qual a inspiração de vocês?
A gente gosta de estilos parecidos. Mas, às vezes, alguns puxam um pouco mais para o romântico, como o Ricardinho, que gosta de Sorriso Maroto, Belo. Eu e o Matheus puxamos mais para o Thiaguinho, Turma do Pagode… E o Lucas curte pagodes dos anos 90. Nossa inspiração é mesclada e até por isso fazemos shows ecléticos, animados…
O que os motiva a continuar na batalha pelo sonho?
O dia a dia, as coisas boas que vêm acontecendo. Estamos conseguindo agregar um público bacana em pouco tempo de estrada. Quando começamos a ter o real reconhecimento, falamos assim “não, pera aí, temos uma responsabilidade!” E isso nos motiva cada vez mais a animar o público, fazer shows da
melhor qualidade.
Como lidam com a fama?
A gente fala muito que ela é consequência do nosso trabalho. Mas somos bem tranquilos nessa parte. As pessoas que estão com a gente nos ajudam a administrar a carreira, os familiares sempre colocam a gente com os pés no chão, tendo a humildade do começo.
O que vem de novidade por aí?
Estamos gravando nosso CD, selecionando músicas. Pretendemos lançá-lo próximo de maio, mais ou menos.