As plataformas de streaming revolucionaram a maneira como as pessoas ao redor do mundo consomem mídias visuais.
Com a chegada da pandemia e a necessidade do isolamento social, essa forma de entretenimento deslanchou, já que é possível assistir as mais recentes produções cinematográficas do conforto de casa.
Por isso, ficou cada vez mais comum a preferência dos estúdios para lançarem seus longas em plataformas virtuais de streaming, muitas vezes até mesmo evitando o lançamento da obra em cinemas.
Nos últimos dois anos, inclusive, grande parte dos filmes indicados ao Oscar foi lançada apenas em serviços como Netflix, Prime Video, Disney e HBO GO.
O grande campeão da premiação, que levou o título de Melhor Filme, foi o longa “No ritmo do coração”, lançado prioritariamente no Prime Video.
No entanto, o filme só conseguiu se eleger para competir graças a uma flexibilização feita pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos que, durante a pandemia, permitiu a participação no Oscar dos filmes que tinham lançamentos apenas no streaming.
Agora, para a cerimônia de 2023, a Academia retirou esse “passe livre”. Por isso, para que um filme seja elegível à 95ª edição do Oscar em 12 de março de 2023, é preciso que ele também esteja em cartaz nos cinemas ao redor do mundo.
A mudança no regulamento foi divulgada pela revista americana “The Hollywood Reporter”, na última semana. Apesar da exigência, a regulamentação da premiação afirmou que os longas não precisam mais ser lançados apenas em Nova York ou Los Angeles para se qualificar.
Obras exibidas em Atlanta, Bay Area, Chicago ou Miami ainda poderão entrar na disputa da estatueta. Os demais lançamentos, fora dos Estados Unidos, podem competir nas categorias internacionais.