Adeus X, olá Bluesky! A recente decisão do STF de banir o X (antigo Twitter) está criando um cenário curioso no mundo das redes sociais. O X, para quem ainda não sabe, é a nova roupagem do famoso Twitter, aquele mesmo que nos brindava com tweets de até 280 caracteres sobre tudo e nada ao mesmo tempo.
Criado em 2006 por Jack Dorsey e companhia, o Twitter era o palco dos debates mais acalorados, dos memes mais engraçados e, claro, das tretas mais épicas da internet. Mas, após ser comprado pelo bilionário Elon Musk em 2022, o Twitter virou X, porque, aparentemente, letras simples já não eram suficientes para Musk.
Bluesky
Enquanto isso, o Bluesky, uma plataforma que nasceu lá em 2019 com o apoio do próprio Twitter, está rindo à toa. Projetado como uma rede social descentralizada, o Bluesky se apresenta como a alternativa livre, leve e solta ao controle centralizado das grandes plataformas.
Em 2023, o Bluesky resolveu andar com as próprias pernas, virando uma corporação independente e, de quebra, um dos queridinhos daqueles que querem um pouco mais de autonomia digital. Desde fevereiro de 2024, quando abriu as portas para o público, o Bluesky vem atraindo mais gente que festa com open bar.
Na última sexta-feira, o Bluesky anunciou que estava “quebrando recordes de atividade”, com meio milhão de novos usuários entrando em cena nos últimos dois dias. Agora, olha só que ironia: o Bluesky é o aplicativo número um no Brasil para iPhones, deixando para trás o Threads da Meta, que por sua vez, também já tentou pegar uma fatia do bolo do Twitter. Parece que o Brasil resolveu apostar na novidade.
CEO do Bluesky dá recado aos brasileiros
Jay Graber, CEO do Bluesky, não perdeu a chance de dar uma alfinetada, dizendo: “Bom trabalho, Brasil, vocês fizeram a escolha certa.” E realmente, o crescimento da plataforma é impressionante, considerando que até maio de 2024, já tinham mais de 6 milhões de usuários. O Bluesky se autodenomina “o rei baixinho dos aplicativos sociais”, numa tentativa de mostrar que o tamanho não importa tanto assim — pelo menos no mundo das redes sociais.
Batalha legal
Do outro lado, o X, comandado por Elon Musk, está em meio a um espetáculo à parte com o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. A briga com o ministro Alexandre de Moraes envolve a recusa do X em bloquear certas contas, como parte de uma campanha para combater a desinformação eleitoral.
O X até ameaçou puxar o fio e sair de cena no Brasil, mas Moraes não ficou intimidado. Na última sexta-feira, ele decidiu que o X realmente não está mais convidado para a festa e ainda ameaçou multar aqueles que tentarem entrar de penetra, usando VPNs.
Resumo para quem está com pressa:
- Tribunal brasileiro deu cartão vermelho para o X (antigo Twitter), ajudando o Bluesky a brilhar.
- Twitter, aquele das tretas de 280 caracteres, virou X após ser comprado por Elon Musk.
- Bluesky, nascido em 2019 com o apoio do Twitter, agora voa solo como uma alternativa mais “libertadora”.
- Bluesky ganhou 500 mil novos usuários em dois dias e é o aplicativo gratuito mais baixado no Brasil.
- CEO do Bluesky deu uma cutucada nos brasileiros, dizendo que escolheram certo ao migrar para a plataforma.
- X está em guerra com o STF sobre desinformação eleitoral e pode encerrar suas operações no Brasil, mas não sem drama.