O vulcão mais ativo do Havaí é o Kilauea, e sua atividade vulcânica é constantemente monitorada e estudada devido à sua importância geológica e ao impacto que tem na região. Essa semana, depois de anos sem atividade, o Kilauea novamente entrou em erupção e está gerando muita preocupação no mundo todo.
A última erupção significativa do Kilauea tinha ocorrido entre 3 de maio de 2018 e 5 de agosto de 2018. Essa erupção foi marcada por intensa atividade vulcânica, com a abertura de várias fissuras no solo na área de Leilani Estates, na Ilha Grande do Havaí. Essas fissuras emitiram lava que destruiu casas, estradas e infraestruturas locais, resultando na retirada de várias comunidades e causando danos de grande escala, e lembrando que os piores tsunamis da história foram causados por vulcões e terremotos submarinos.
Essa erupção também levou ao colapso parcial do cume do vulcão, resultando em um evento conhecido como colapso do Pu’u ‘Ō’ō. Esse colapso causou uma série de abalos sísmicos e o esvaziamento da lava que fluía no sistema de tubos do Kilauea. Desde então, o Kilauea vinha apresentado atividade vulcânica intermitente, mas em um nível menor em comparação com a erupção de 2018.
Outras explosões vulcânicas que abalaram o planeta
As explosões vulcânicas são eventos naturais impressionantes que podem ter impactos significativos no meio ambiente e nas comunidades próximas. Vamos explorar seis das maiores explosões vulcânicas da história e seus impactos duradouros.
Umas das mais conhecidas foi a erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C. Essa explosão devastou as cidades romanas de Pompeia e Herculano. O vulcão lançou uma nuvem de cinzas, gás e pedras vulcânicas que soterrou as cidades, preservando-as de maneira única ao longo dos séculos.
Outra explosão histórica foi a do Monte Tambora em 1815. Esta erupção catastrófica, na Indonésia, é considerada a maior erupção vulcânica documentada da história. Ela lançou uma quantidade imensa de cinzas na atmosfera, causando um resfriamento global que levou ao “Ano Sem Verão” em 1816.
A erupção do Krakatoa em 1883, localizado na Indonésia, teve uma força explosiva tão intensa que o som pôde ser ouvido a cerca de 4.800 km de distância. A explosão resultou em tsunamis mortais, que causaram devastação em várias ilhas próximas.
Já e erupção do Monte Santa Helena, em 1980, nos Estados Unidos, foi uma das mais estudadas da história moderna. A explosão foi tão violenta que destruiu uma grande parte do cume do vulcão, lançando uma enorme coluna de cinzas e causando a morte de várias pessoas e animais.
O Monte Pinatubo entrou em erupção em 1991 nas Filipinas, e foi uma das maiores do século XX. As cinzas lançadas na atmosfera reduziram temporariamente a temperatura global e causaram mudanças climáticas em várias partes do mundo. A erupção também desencadeou inundações e deslizamentos de terra.
Mas a erupção do Monte Vesúvio (em 79 d.C) foi uma das mais destrutivas já registradas. O vulcão lançou enormes quantidades de lava, cinzas e gases vulcânicos, destruindo completamente as cidades romanas de Pompeia e Herculano e causando a morte de milhares de pessoas.
Essas seis explosões vulcânicas são apenas alguns exemplos de eventos poderosos que tiveram um impacto de anos em regiões próximas e, em alguns casos, até mesmo em todo planeta. Essas erupções são um lembrete da natureza imprevisível e, ao mesmo tempo, fascinante do nosso planeta, destacando a importância de entender, monitorar e se preparar para os riscos associados a atividades vulcânicas.