Análise da FIFA sobre candidatura brasileira apontou falta de garantias do governo e órgãos de apoio para realização do torneio
Uma notícia triste para os fãs de futebol, sobre os apoiadores do futebol feminino: a CBF anunciou que vai retirar a candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina de Futebol no ano de 2023.
Após analisar a candidatura brasileira, a FIFA, entidade máxima do futebol mundial e organizadora oficial da Copa do Mundo, concluiu que não foram evidenciadas as garantias do governo federal e documentos de terceiras partes, públicas e privadas, envolvidas na realização do evento.
O Governo Federal enviou um comunicado à FIFA reafirmando que o país está absolutamente apto a receber o evento do ponto de vista estrutural, como já o fez em situações anteriores. Mas ressaltou que por conta “do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19”, não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela Fifa.
A CBF comunica que entende a posição do governo, bem como de possíveis parceiros para realização do evento, que os impediu de formalizar os compromissos no prazo ou na forma exigidos pela FIFA. Alem disso, a entidade gestora do futebol brasileiro destacou ainda que o histórico de competições oficiais que o país sediou nos últimos anos, Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo 2014, Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Copa América 2019 e Copa do Mundo FIFA Sub-17 2019 – poderia atrapalhar a candidatura na votação que será realizada dia 25 de junho, apesar de serem “provas incontestáveis de capacidade de entrega”.