O ciclo olímpico para os Jogos de Paris (2024) começou bem para o atletismo brasileiro no Campeonato Sul-Americano Indoor, em Cochabamba (Bolívia), que terminou neste domingo (20). O país foi bicampeão com 159 pontos, seguido pela anfitriã Bolívia (106) e Venezuela (64). Foram 16 medalhas de ouro, sendo duas delas com recordes no continente: o do catarinense Darlan Romani, no arremesso de peso (21,71 metros) e o do mineiro Rafael Pereira, nos 60m com barreiras (em 7s58). A delegação brasileira conquistou ainda 10 medalhas de prata e 10 de bronze.
É RECORDE SUL-AMERICANO! ??
— Time Brasil (@timebrasil) February 20, 2022
É de Darlan Romani, sempre ele!
O Senhor Incrível fez 21.71, levou o ? no Sula e quebrou o recorde indoor.
Que show do nosso campeão! ?? pic.twitter.com/pmX8PMdqsc
Ao bater o recorde sul-americano no arremesso de peso, Darlan confirmou o índice para o Mundial Indoor de Belgrado (Sérvia) que ocorrerá entre 18 a 20 de março.
“O resultado vem quando temos dedicação, trabalhamos para isso. Eu não vim pensando no recorde, mas sempre penso em uma boa marca. Estou muito feliz, mas o meu desejo ainda é maior que isso”, disse o atleta catarinense, em depoimento à Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Pela quarta vez nesta temporada, Rafael Pereira completou os 60m com barreiras em 7s58 pista coberta, especialidade que não fazia parte do histórico do atleta. Recentemente, ele foi bronze em Berlim (Alemanha), prata em Mondeville (França), ouro em Lodz (Polônia) e bronze em Val-de-Reuil (França). O mineiro dividiu o pódio com o compatriota Gabriel Constantino, medalha de prata (7s72).
“É uma incrível levar este ouro e estar mais uma vez na seleção brasileira, o ápice para qualquer atleta. Foi a minha sexta competição este ano – eu vinha de cinco meetings na Europa. E repetir minha melhor marca mais uma vez foi muito bom”,avaliou Pereira.
Na disputa feminina dos 60m com barreiras também teve campeã brasileira: Ketley Batista faturou o ouro ao completar a prova dem 8s41. A prata ficou com a peruana Diana Bazalar (8s48) e o bronze com a argentina Valentina Persico (8s62).
Rol de medalhas do Brasil
OURO
Felipe Bardi – 60 m – 6.62
Rosangela Santos – 60 m – 7.24
Tabata Vitorino de Carvalho – 400 m – 54.81
Lucas Carvalho – 400 m – 46.85
Ketiley Batista – 60 m com barreiras – 8.41
Rafael Pereira – 60 m com barreiras – 7.58 / com recorde sul-americano indoor
Alexsandro Melo – triplo – 16,52 m
Gabriele dos Santos – triplo – 13,89 m
Thiago Moura – altura – 2,22 m
Sarah Suelen Freitas – altura – 1,79 m
Augusto Dutra – vara – 5,50 m
Isabel Demarco Quadros – vara – 4,10 m
Livia Avancini – Peso – 17,52 m
Darlan Romani – Peso – 21,71 m / com recorde sul-americano indoor
Raiane Vasconcelos Procópio – Pentatlo – 3.921
Felipe dos Santos – Heptatlo – 5.799 pontos
PRATA
Vitória Rosa – 60 m – 7.25
Liliane Barbosa Parrela – 400 m – 55.37
Jaqueline Weber – 800 m – 2.18.58
Eduardo Ribeiro – 800 m – 1.52.40
Ederson Vilela Pereira – 3.000 m – 8.40.96
Gabriel Constantino – 60 m com barreiras – 7.72
Almir Júnior – triplo – 16,59 m
Arielly Rodrigues – altura – 1,73 m
Abel Curtinove – vara – 5,05 m
William Venâncio – peso – 19,83 m
BRONZE
Pedro Burmann de Oliveira – 400 m – 47.40
Guilherme Kurtz – 800 m – 1.52.40
Beatriz Weber – 1.500 m – 4.49.42
Guilherme Kurtz – 1.500 m – 3.57.58
Elisângela Ferreira – 3000 m – 11.40.68
Eliane Martins – distância – 6,23 m
Samory Uiki – distância – 7,82 m
Juliana De Menis Campos – vara – 3,80 m
Milena Sens – peso – 15,59 m
José Santana – heptatlo – 5.489 pontos