O Brasil encerrou sua participação no Parapan de Santiago, no Chile, com a melhor campanha da história, ao totalizar 343 medalhas. Dessa forma, a delegação teve 156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes, 35 a mais que na edição passada. Líder no quadro de medalhas, o time deixou para trás os Estados Unidos, segundo colocado com 166 pódios, e Colômbia (em terceiro com 161).
O Brasil segue hegemônico na competição, liderando a classificação geral, desde a edição do Rio de Janeiro (2007). Porém, a edição de Santiago chegou ao fim neste domingo (26). Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), festejou a campanha.
“O resultado foi extraordinário. Sabíamos que era um grande desafio fazer uma campanha melhor que Lima, mas nossa delegação superou todas as marcas de todos os tempos. Tivemos uma participação muito importante nos Jogos, com atletas jovens – 40% deles disputaram a competição pela primeira vez. Mais de 100 medalhas conquistadas por jovens. Realmente uma competição espetacular”, disse.
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— Brasil no PARAPAN (@cpboficial) November 26, 2023
Chegou o quadro final de medalhas do Parapan #Santiago2023!
Fechamos com 343 medalhas no total: 156 ?, 98 ? e 89?.
Sucesso TOTAL! ?? Melhor campanha do Brasil na história de Parapans. #BrasilNoParapan #ParapanSantiago2023 pic.twitter.com/m7FaiD47mv
DOMINGO COM 11 PÓDIOS DO BRASIL!
O ciclismo e o badminton garantiram as últimas medalhas (cinco ouros e seis pratas) do Brasil neste domingo (26). Assim, a primeira a subir ao topo do pódio foi a brasiliense Daniele Souza, que venceu a peruana Jaquelin Javier, por 2 a 0, no torneio de simples do badminton da classe WH1 (cadeira de rodas), com parciais de 21/13 e 21/13.
Além de Daniele, outros sete atletas da modalidade asseguraram medalhas. A sergipana Maria Gilda Antunes foi prata ao ser superada por 2 a 0 (21/4 e 21/2) pela peruana Pilar Cancino, na classe WH2 (cadeira de rodas). Vice-campeão paralímpico nos Jogos de Tóquio, o paranaense Vitor Tavares, deixou escapar o ouro e foi prata depois de perder a final da disputa de simples da classe SH6.
O badminton brasileiro garantiu ainda dois ouros em cinco finais. O casal de noivos formado pela paranaense Edwarda Dias e o paulista Rogério Oliveira bateram os compatriotas Adriane Ávila e Yuki Roberto por 2 a 0 (21/13 e 21/13) na final de duplas mistas das classes SL3 (pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam) e SU5 (pessoas com deficiência nos membros superiores).
(Agência Brasil)