Brigas, expulsão, vaias e muito mais. Só assim para começarmos o resumo de tudo aquilo que aconteceu no clássico entre Brasil e Argentina. Ainda antes do início da partida, os torcedores das duas seleções entraram em conflito e geraram cenas de guerra no Maracanã. Assim, a polícia militar entrou em ação e reprimiu apenas os argentinos, o que causou enorme revolta nos jogadores.
Por conta do episódio, a Argentina se retirou de campo e esperou a situação se acalmar. Logo após tudo se resolver, os jogadores voltaram ao jogo e venceram por 1 a 0. Porém, o foco do clássico ficou nas arquibancadas e no motivo para que não tenha existido uma separação das torcidas. Vale destacar que a CBF vendeu ingressos apenas para setores mistos, sem espaço reservado aos visitantes.
Já dentro de campo, o clima ficou bastante quente e com várias brigas. Com entradas duras, Brasil e Argentina pareciam jogar uma pelada. Sem se preocupar com a parte tática, as seleções se entregaram de corpo e alma, literalmente. Mão no rosto, pisão no tornozelo, xingamentos e empurrões foram cenas frequentes no clássico. Mesmo assim, a partida teve apenas um jogador expulso.
Mas é um VEXAME o que acontece no Rio de Janeiro.
— Sérgio A J Barretto (@SergioAJBarrett) November 22, 2023
Primeiro colocam as Torcidas de Brasil e Argentina JUNTAS.
Depois vão querer confiar nessa PM para impedir a BADERNA E ESSA BRIGA GENERALIZADA? pic.twitter.com/aDuzQORjZm
ALÉM DAS BRIGAS!
Logo após entrar no jogo, Joelinton se estranhou com Rodrigo de Paul e deixou o braço no peito do rival. Ao ver o lance, o árbitro aplicou cartão vermelho direto. Com um a menos e perdendo o jogo, o Brasil virou alvo dos torcedores e recebeu muitas críticas das arquibancadas. Inclusive, a torcida chegou a gritar “olé” para a troca de passes dos jogadores da Argentina. Mas Fernando Diniz não gostou!
“A torcida está no direito de fazer o que ela quiser. Ela vem e a gente tem que entregar o nosso melhor. O torcedor é passional e quer vencer, então ele está no direito de vaiar. Acho que gritar olé para a Argentina é um pouco demais. Tanto que o pessoal que falou foi vaiado pelo público que estava. Mas vaiar, ficar indócil com o time porque não está ganhando é extremamente compreensível“, avaliou Diniz.