Logo após a derrota diante do Coritiba, o Cruzeiro se afundou dentro da zona do rebaixamento no Brasileirão. Assim, o risco fez com que a diretoria demitisse o técnico Zé Ricardo. A decisão veio à tona na noite do último domingo (12). Até o momento, o clube mineiro não escolheu um novo nome e deve agir com cautela por conta da situação dramática na tabela.
No momento, a Raposa ocupa o 17º lugar e tem apenas 37 pontos. Porém, o time mineiro tem dois jogos a menos que os principais rivais na luta contra o Z-4. Pensando nisso, o Cruzeiro decidiu mudar o comando técnico para tentar retomar o caminho das vitórias e aliviar a pressão. Mas os torcedores não parecem ter mais paciência com os resultados negativos.
Isso porque a equipe perdeu para o Coritiba atuando fora de casa (1 a 0). No entanto, o destaque do jogo ficou para a briga entre torcedores. Logo após ver a Raposa sofrer o gol, a torcida mineira invadiu o gramado da Vila Capanema. Os jogadores se dirigiram rapidamente aos vestiários, mas membros da organizada do Coxa entraram no campo e começaram as agressões contra os cruzeirenses.
Absolutely terrible scenes in Brazil during the match between Cruzeiro and Coritiba pic.twitter.com/BPY49BLttG
— Enrik Mhillaj (@enrick_1011) November 11, 2023
DIRIGENTE DO CRUZEIRO SE REVOLTA!
Depois dos episódios de violência no último sábado (11), o CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima, conversou com a imprensa e detonou tudo o que aconteceu. Para ele, os envolvidos na invasão precisam sofrer punição severa. Por outro lado, o dirigente criticou a estrutura da Vila Capanema, estádio onde aconteceu o jogo.
“Viemos trazer o repúdio do Cruzeiro e nosso, pessoalmente. Até quando esses marginais, travestidos de torcedores, vão estragar o futebol brasileiro? A gente viu xingamentos, humilhação, ameaças. As nossas famílias, dos jogadores… até quando vamos permitir isso? Só vai mudar quando tiver punição de verdade“, disse o CEO.
“Como permitimos jogar em um estádio com essa infraestrutura? Como é permitido um jogo dessa importância, com esse nível de estresse, a gente jogar em um estádio sem a menor condição de segurança para os jogadores e da própria torcida. Essa indignação, eu gostaria que vocês passassem. Vocês são ameaçados no trabalho de vocês?“, indagou o dirigente do Cruzeiro.