Neste final de ano, Novak Djokovic tem apenas mais um compromisso no tênis mundial. Na tarde desta quarta-feira (27), ele enfrenta o astro Carlos Alcaraz em um jogo exibição na Arábia Saudita. Dessa forma, o sérvio falou sobre a partida ao desembarcar em solo árabe, mas também projetou o futuro da carreira. Segundo ele, os 40 anos deve ser o limite para sua aposentadoria.
“Espero ter uma carreira que chegue aos 40 anos ou até mais, veremos. Ele [Tom Brady] é um exemplo perfeito de campeão em seu esporte, alguém que teve uma grande e longa carreira. Passou muito tempo cuidando de si mesmo, se recuperando, garantindo que todos os aspectos de seu corpo e mente fossem cobertos para que ele pudesse ter uma carreira duradoura e de sucesso“, disse Djokovic.
“O ano de 2023 foi uma das melhores temporadas da minha vida. Por que parar quando você continua jogando tão bem? Então vou seguir em frente e levar as coisas ano após ano, ver até onde posso ir. [Jogar uma partida de exibição] é incrível para o tênis, porque reflete a crescente popularidade do tênis na região. Estou entusiasmado por ver a Arábia Saudita abrir as suas portas aos melhores atletas“, continuou.
DJOKOVIC É AMIGO DOS RIVAIS?
Com o fim da temporada do tênis mundial, Novak Djokovic tem tido mais tempo para abrir o coração e falar sobre diversos temas. Assim, em entrevista ao site CBS News, ele revelou que não tem amizade com Rafael Nadal e Roger Federer. De acordo com o tenista, a rivalidade entre eles sempre os limitou fora das quadras. Mas o sérvio deixou claro que gostaria de ser amigo dos adversários.
“Eu adoraria muito. Não nos demos muito bem durante nossas carreiras fora das quadras. Não somos amigos porque somos rivais e é difícil sermos próximos como concorrentes. Mas partilhamos a quadra há muitos anos e penso que o maior respeito está sempre presente, pelo menos da minha parte para com eles. Espero que um dia estejamos mais próximos, poder sentar, conversar e refletir, seria incrível“, disse.