Sem fazer gols pela seleção desde 2019, o atacante Gabriel Jesus disse que balançar as redes não é seu ponto forte. A declaração veio logo após a derrota do Brasil diante da Argentina. Porém, ele atuou com a camisa nove e entrou em campo para jogar como centroavante. Mas, segundo o próprio jogador, fazer gol não é o que ele sabe fazer de melhor dentro das quatro linhas.
“Eu tento, eu busco, eu me movimento, ajudo a equipe. O gol eu acredito que não seja o meu ponto forte, mas faço gol, estou lá para fazer gol. Tanto que eu fiz na seleção. Quando voltar a fazer gol, vai acontecer. É trabalhar. Eu trabalho quieto. Tem coisas que me incomodaram bastante no ciclo pós-Copa de 2018. Eu era mais jovem, tinha outra cabeça. Hoje eu sou mais maduro“, disse Gabriel Jesus.
“Acredito que jogamos bem, melhor que eles. Eles tiveram uma chance na bola parada. Poderíamos ter defendido melhor, infelizmente aconteceu. A gente não quer perder jogos. Mas é cabeça no lugar. Infelizmente a gente não ganhou, mas acredito que foi pela circunstância, o que aconteceu no começo, outras provocações, coisas que aconteceram da outra vez que jogaram aqui…“, finalizou o atacante.
Acho o Gabriel Jesus bom de bola (não na Seleção, claro), mas o cara entrar com esse pensamento é o fim do futebol. Camisa 9 da Seleção Brasileira meu amigo! Se você, nessa posição, não for o cara que sabe o caminho do gol, quem vai ser? pic.twitter.com/2lUTqmQMhZ
— Gabriel Sá (@OGabrielSa) November 22, 2023
ALÉM DE GABRIEL JESUS!
Logo após mais uma derrota do Brasil, o técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva e falou sobre o resultado. Além disso, ele se irritou com a cobrança dos torcedores e criticou as vaias e os gritos irônicos de olé. Assim, o treinador saiu em defesa da seleção brasileira e afirmou que a vitória da Argentina não foi justa diante daquilo que aconteceu em campo.
“A torcida está no direito de fazer o que ela quiser. Ela vem e a gente tem que entregar o nosso melhor. O torcedor é passional e quer vencer, então ele está no direito de vaiar. Acho que gritar olé para a Argentina é um pouco demais. Tanto que o pessoal que falou foi vaiado pelo público que estava. Mas vaiar, ficar indócil com o time porque não está ganhando é extremamente compreensível“, avaliou Diniz.
“Jogo de dois times tradicionais, muito fortes, embora a gente teve um número de finalizações parecido, o Brasil levou muito mais perigo. A Argentina não teve nenhuma chance para fazer, a única que teve foi no escanteio, a gente errou na marcação e o Otamendi conseguiu fazer o gol. Achei o resultado bastante injusto“, continuou.