E o judô brasileiro segue brilhando mundo afora. Assim, Rebeca Silva conquistou a medalha de ouro da categoria acima de 70 kg. Na categoria paralímpica, ela deu show na disputa para atletas J2 (baixa visão) no Grand Prix de Tóquio, no Japão. Essa foi a quarta e última etapa de 2023 do Circuito Internacional promovido pela Federação de Esportes para Cegos (IBSA, da sigla em inglês).
Na grande decisão, a atleta paulista de 22 anos derrotou a cazaque Zarina Raifova. Com a vitória, Rebeca somou pontos para o ranking mundial que definirá as vagas para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos. O evento mais importante acontece em Paris, na França, no ano de 2024.
“Foi muito difícil me reerguer em tão pouco tempo. Mas é muito importante essa medalha e foi uma felicidade muito grande encerrar o ano com chave de ouro. Sou muito grata a todos, e agora vamos para Paris”, declarou a brasileira. Ela se referiu à campanha nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, na qual ficou com o bronze há duas semanas.
Melhores atletas paralímpicos do Brasil em 2023 serão conhecidos na próxima semana no #PrêmioParalímpicos. ???
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) December 6, 2023
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Agora, o judô fará uma pausa antes da disputa das três últimas competições que valerão pontos no ranking, já em 2024. A princípio, haverá três etapas do Grand Prix IBSA antes dos Jogos de Paris: Heidelberg (Alemanha) em fevereiro, Antalya (Turquia) em abril e Tbilisi (Geórgia) em maio.
MAIS JUDÔ!
A brasileira Mayra Aguiar fez história no Grand Slam de Tóquio, no Japão, torneio no qual bateu a israelense Inbar Lanir, atual campeã mundial. Assim, ela garantiu a medalha de ouro inédita do judô brasileiro na era moderna da competição. Segundo a Confederação Brasileira, “o único brasileiro campeão no Japão até então era Sergio Pessoa, que venceu a Copa Jigoro Kano, em 1986, em formato diferente do atual”.
A campanha de Mayra na categoria até 78 kg começou com vitória sobre a russa Antonina Shmeleva. Logo após a luta, ela superou duas japonesas por ippon, na sequência: Mizuki Sugimura e a três vezes campeã mundial Mami Umeki. Na decisão, a brasileira teve outro grande desafio, a atual campeã mundial Inbar Lanir.
(Agência Brasil)