O Parapan de Santiago, no Chile, está oficialmente aberto. A cerimônia que deu início ao megaevento aconteceu na noite da última sexta-feira (17), no Estádio Nacional. Assim, o evento trouxe homenagens a pioneiros do esporte paralímpico chileno e destaque à cultura e à importância do país-sede na astronomia mundial. A competição segue até o dia 26 de novembro, com 1.927 atletas de 33 países.
A cerimônia começou às 20h45, com a bandeira do país-sede trazida pela nadadora chilena Valentina Muñoz, ouro no Parapan de Lima, no Peru, em 2019. Logo após a execução do hino nacional dos anfitriões, as delegações participantes desfilaram em ordem alfabética. A exceção foi o próprio Chile, última a se apresentar.
Quinta a desfilar, a delegação do Brasil teve como porta-bandeiras Claudiney dos Santos, bicampeão paralímpico do lançamento do disco, e Mariana d’Andrea, ouro na Paralimpíada de Tóquio, no Japão, em 2021. O país está em Santiago com 324 atletas com deficiência. Logo após o desfile, o centro do campo deu lugar à representação de uma metrópole, alusiva a Santiago.
É o Brasil no Parapan de Santiago!!! Delegação brasileira entra no Estádio Nacional sob aplausos dos chilenos. #Santiago2023 pic.twitter.com/xAq1eiA0t0
— Ministério do Esporte (@EsporteGovBR) November 18, 2023
A brasileira Tamara Catharino foi responsável pela coreografia. As cantoras chilenas Ana Tijoux e Kya deram voz à canção oficial do evento, “A La Cima“, acompanhadas pelo grupo de hip hop Movimiento Original. A bandeira do Comitê Paralímpico das Américas foi trazida por seis personalidades do esporte adaptado.
BRASIL NO PARAPAN!
Apesar de a cerimônia de abertura ter ocorrido na sexta, uma das 17 modalidades do evento já havia iniciado na última quinta-feira (16): o tênis de mesa, com as disputas individuais. O Brasil tem 20 atletas garantidos em semifinais masculinas e femininas. Portanto, são 20 medalhas asseguradas ao país, pois não há jogo pelo terceiro lugar. Resta saber a cor delas. Em quatro classes, o duelo por uma vaga na final será entre mesatenistas brasileiros.
O resultado já supera o de Lima, ao menos em número de medalhas. Há quatro anos, os brasileiros alcançaram 19 pódios individuais na modalidade. Desde a edição de 2007, no Rio de Janeiro, que o Brasil encerra o quadro de medalhas do Parapan no topo. Em Lima, o desempenho foi recorde, com 308 medalhas e 124 ouros.
(Agência Brasil)