O técnico Carlos Alberto Parreira está há quatro meses realizando um tratamento quimioterápico para combater um linfoma de Hodgkin. O câncer se origina no sistema linfático, que é uma parte do sistema imunológico, de defesa do organismo. O anúncio foi feito pela CBF na última sexta-feira (12), em nome da família do ex-treinador da seleção brasileira masculina de futebol.
Assim, segundo a família de Parreira e a equipe médica do Hospital Samaritano, o treinador de 80 anos de idade “está há quatro meses em tratamento quimioterápico e vem apresentando excelente resposta”. Carlos Alberto Parreira conquistou duas competições de âmbito nacional na condição de treinador, o Campeonato Brasileiro de 1984 com o Fluminense e a Copa do Brasil de 2002 com o Corinthians.
Mas o ponto alto de sua carreira como técnico foi a vitoriosa campanha com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994, disputada nos Estados Unidos. Além disso, Parreira também participou da conquista da Copa de 1970, disputada no México, no papel de preparador físico da comissão técnica de Zagallo.
CBF informa que Carlos Alberto Parreira faz quimioterapia há quatro meses para combater um câncer #JornalDaRecord #JR24H https://t.co/E5quOZAUEM
— Jornal da Record (@jornaldarecord) January 13, 2024
PARREIRA LUTA CONTRA O LINFOMA!
Linfoma menos frequente do que outros tipos, o linfoma de Hodgkin tem incidência de três casos por 100 mil habitantes no Brasil. Se trata de um câncer que se origina no sistema linfático, que é uma parte do sistema imunológico, de defesa do organismo. O tratamento exige quimioterapia intravenosa. A radioterapia também pode vir prescrita pelo médico, em casos específicos.
Em geral, os tumores do linfoma de Hodgkin se manifestam no pescoço e no tórax. Em estágios avançados, pode haver manifestações no abdômen e na medula óssea. O linfoma acomete principalmente adolescentes e adultos jovens, mas também pode ocorrer em idosos.
Em um recorte geográfico, as regiões que concentram mais casos são a Sudeste e Sul, seguidas das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Referência no estado no tratamento desse câncer, o Inca atende anualmente cerca de 70 pacientes com linfoma de Hodgkin.
(Agência Brasil)