Na manhã desta quarta-feira (29), o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, falou com a imprensa na sede da entidade. Logo após uma reunião com presidentes de federações estaduais, ele respondeu as perguntas dos jornalistas. Obviamente, o trabalho de Fernando Diniz se tornou foco principal, visto que o dirigente ainda não tinha se pronunciado depois das três derrotas seguidas nas Eliminatórias.
“É um trabalho que está se iniciando. Tudo o que se muda tem tempo de adaptação. Ele está fazendo uma renovação na seleção de forma bem profunda, com jovens atletas. E eles precisam de um tempo maior para eles corresponderem. A gente tem que saber conviver com isso“, analisou o presidente da CBF.
“A gente sabe que [a má fase] não é eterna, vai passar. O trabalho está sendo aprimorado. A gente acompanha de perto o trabalho da comissão técnica. Os atletas absorvem e lutam para terem o entrosamento. Mais do que todos nós, os atletas e comissão técnica sentem o resultado“, completou Ednaldo Rodrigues. Perguntado sobre Ancelotti, ele sorriu e não respondeu.
?? | Presidente da CBF esfria críticas a Diniz: "Trabalho está iniciando".
— InfoFutebol (@InfoFutebolofc) November 29, 2023
Ednaldo Rodrigues fala pela primeira vez após derrotas da Seleção e diz que mudanças "precisam de tempo" e que má fase "não é eterna". pic.twitter.com/ZGp3ZFXl5m
ALÉM DO PRESIDENTE DA CBF!
Logo após mais uma derrota do Brasil, o técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva e falou sobre o resultado. Além disso, ele se irritou com a cobrança dos torcedores e criticou as vaias e os gritos irônicos de olé. Assim, o treinador saiu em defesa da seleção brasileira e afirmou que a vitória da Argentina não foi justa diante daquilo que aconteceu em campo.
“A torcida está no direito de fazer o que ela quiser. Ela vem e a gente tem que entregar o nosso melhor. O torcedor é passional e quer vencer, então ele está no direito de vaiar. Acho que gritar olé para a Argentina é um pouco demais. Tanto que o pessoal que falou foi vaiado pelo público que estava. Mas vaiar, ficar indócil com o time porque não está ganhando é extremamente compreensível“, avaliou Diniz.