Quem estava no Ginásio do Ibirapuera viu uma Rayssa Leal bastante diferente do que estamos acostumados. Antes da final do Super Crown de Skate, ela errou quase todas as tentativas de manobras durante o treino. E a situação incomodou muito a atleta de 15 anos. Porém, o talento da Fadinha nas pistas fez a diferença no momento necessário e lhe rendeu o título da competição.
Mas se engana quem pensa que o troféu fez Rayssa esquecer o que aconteceu antes da final. Em entrevista à TV Globo, ela citou a felicidade pela vitória e revelou algumas brigas com seu treinador e sua mãe. Vale destacar que a skatista é comandada por Felipe Gustavo, seu amigo de infância e de apenas 19 anos. Para não confundir, o treinador da Fadinha não é o atleta Felipe Gustavo, de 32 anos.
“Acho que é só felicidade. É a única coisa que estou sentindo aqui agora. Felicidade e gratidão por todo o trabalho que venho fazendo junto com o meu time. Todas as brigas e confusões, que acabam tendo por conta de estratégia, valem a pena depois. Estou muito feliz mesmo. Não tenho palavras para agradecer“, revelou.
“Quero agradecer a torcida também, porque dá um gás muito forte. Estava meio desanimada porque as manobras não estavam vindo hoje no treino, e a torcida me ajudou muito. Só comemorar agora“, completou Rayssa Leal logo após o título.
TÉCNICO DE RAYSSA LEAL!
Já em entrevista ao site GE, Felipe Gustavo contou que Rayssa Leal estava bastante nervosa antes da decisão do Super Crown. No entanto, o treinador explicou as brigas citadas pela skatista e relatou algumas discordâncias entre ele, a atleta e a mãe de Rayssa. Mas o jovem de 19 anos afirmou que tudo não passa de um debate para melhorar o desempenho da campeã mundial.
“A Rayssa estava bastante nervosa, acho que por ser no Brasil. Na hora ali do treino, ela não voltou com as manobras, mas graças a Deus ela voltou e fez tudo de primeira. Na real não é nem briga, são umas mini discussões que nós temos. Eu falo que acho melhor ela dar uma manobra, a mãe dela pensa em uma diferente, a Rayssa acha melhor outra. Mas a gente conversa e, no final, fazemos um acordo“, contou.