Depois de conquistar o título do Super Crown, Rayssa Leal focou suas atenções em uma decisão bastante polêmica da Federação Internacional de Skate. Desde os Jogos Olímpicos de Tóquio, a entidade definiu que, nos países onde existem mais de duas confederações, elas se transformem em uma só. Vale explicar que a World Skate cuida tanto do skate como também dos esportes sobre patins.
Para explicar melhor, a CBSk (Confederação Brasileira de Skate) se uniria com a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP). No entanto, Rayssa Leal e vários outros atletas se revoltaram com a decisão e divulgaram protesto oficial na última terça-feira (12). Vale destacar que a ação foi preparada e organizada pela própria entidade. A campanha já está disponível nas redes sociais.
“Nós skatistas entendemos que a CBSk é a entidade que nos representa desde sempre. E não faz sentido para a gente ter outra federação para cuidar da nossa modalidade. É apenas a CBSk que nos representa“, afirmou Rayssa Leal em vídeo divulgado nas redes sociais. Pedro Barros também se posicionou e criticou duramente a decisão tomada pela Federação Internacional.
ALÉM DE RAYSSA LEAL!
“Deixar que o patins comece tomar conta do skate por desentendimentos com um membro dessa família, como a CBSk, chega a ser infantil! Não gostam do trabalho que eles estão fazendo, reivindiquem, se expressem, tomem ações, agora, por favor, não vamos deixar o patins tomar conta do skate!“, escreveu o medalhista olímpico. Por outro lado, Kelvin Hoefler preferiu não tomar partido e não fez nenhum post sobre o assunto em suas redes sociais.
De acordo com as informações do portal UOL Esporte, as confederações têm até o dia 31 de dezembro para se unificarem. Caso isso não aconteça, a World Skate vai definir junto ao COB como lidar com a situação. Vale destacar que a ideia é bem aceita na Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP). Porém, os skatistas e a CBSk seguem lutando contra a decisão.
Vale citar que as entidades atuam de forma totalmente independentes até o momento. “Estranhamos o silêncio do COB sobre este assunto, uma vez que seria fundamental o posicionamento firme desta entidade, não somente para prestigiar o skate, mas para assegurar a autonomia e a independência de ambas as confederações, conforme, aliás, assegura a lei brasileira“, disse Duda Musa, presidente da CBSk, em nota oficial.