Atriz fez várias revelações sobre sua vida privada em entrevista
A atriz Adriana Esteves está brilhando muito no papel da vilã Laureta em Segundo Sol.
Porém, durante entrevista à revista Marie Claire, ela mostrou outros lados além do profissional: mãe, esposa, irmã… Durante o papo, Adriana, que está com 48 anos, lembrou do início da carreira onde teve que lidar, entre outras coisas, com o assédio. “Eu pegava três ônibus para chegar à Zona Sul [do Rio de Janeiro], onde estudava. Dependendo do bairro, colocava um camisetão, amarrava o casaco na cintura. Andava na rua escondendo minha feminilidade. Como era cansativo! Hoje, eu gritaria, contaria para todo mundo e denunciaria”.
Adriana também lembrou um momento difícil, onde encarou uma depressão aos 23 anos. “Eu havia me separado, comecei a fazer uma novela atrás da outra, com personagens grandes, ganhei exposição e tinha pouca maturidade. Fiquei perdida, não segurei a onda. E aí veio a depressão. Passei pela fase de não conseguir comer, de não sair da cama, de achar um sofrimento tomar banho, de engordar muito com o antidepressivo”, conta.
Ela lembrou detalhes terríveis da doença. “A dor da depressão foi tão grande que parecia que eu ia morrer e tive a chance de não morrer. A sensação que ficou é de ter ressuscitado. Fiquei muito tempo sem falar sobre isso, hoje não me incomodo. Na época, quando sabia que uma pessoa tinha passado pela depressão, só queria falar desse assunto, queria saber como ela tinha se recuperado. Hoje, se for para ajudar, conto quantas vezes for necessário”.
A atriz perdeu sua irmã mais nova, Cláudia, aos 31 anos. Durante a entrevista, ela explicou que a morte aconteceu de uma hora para outra, em casa. “Depois que faleceu, fomos entender que ela tinha uma síndrome que isso poderia acontecer na faixa dos 30 anos. Quando lembro dela, vem a ausência. A gente quase não fala da minha irmã. Eu nunca dou entrevista, e quando dou, como não sou muito formal, acabo dizendo coisas que só falo na terapia porque nem na família tocamos no assunto. É delicado. As pessoas fogem da dor, né?”, questionou.