‘É sempre bonito ter alguém para compartilhar as nossas histórias’
Quem poderia imaginar que um playboy conquistador se apaixonaria por uma menina quietinha, que é amante dos livros? O amor não tem explicação, ele simplesmente acontece. É o caso de Rômulo e Cecília (Anajú Dorigon), em Orgulho e Paixão. Os dois são completamente diferentes e, desde que se conheceram, vêm passando por diversos obstáculos para conseguirem ficar juntos. Marcos Pitombo, o intérprete do médico, tenta explicar porque isso acontece. “Tem aquela máxima de que os opostos se atraem. É claro que, quando as pessoas são muito diferentes, rola uma dificuldade, mas o Rômulo se permite entrar nesse universo da Cecília”, conta.
O ator é só elogios para a colega de cena, Anajú. “Ela é uma querida, pra mim está sendo uma felicidade ter essa parceira de cena, uma atriz super dedicada, competente!” Foto: Globo
À MODA ANTIGA
Romântico de carteirinha, o ator acha linda a transformação que acontece com o filho do Almirante Tibúrcio (Oscar Magrini), depois que ele conhece a amada. “O bacana é que o Rômulo até então não tinha descoberto o amor. Através da Cecília ele começa a enxergar o mundo com outros olhos, descobrindo valores e vontades diferentes e querendo montar uma família, se casar…”, diz o gato, que adora acompanhar a torcida dos fãs do casal #Rocília nas redes sociais. Para o carioca, o sucesso da dupla está justamente nesse lindo romance. “Isso é um barato! No mundo de hoje, cheio de internet, de velocidade, de relações efêmeras, a gente está mostrando, na prática, através desses personagens, que é possível sim ter uma história bonita de amor verdadeiro”, discursa o geminiano. Solteiro, ele revela que construir uma família está em seus planos. “Todo mundo está sempre em busca, né? Eu acho que podemos ser felizes dentro da nossa solidão, mas é sempre bonito a gente ter alguém para compartilhar as nossas histórias”, acredita.
Os fãs pediram tanto que Shirlei e Felipe estamparam a edição 888 de MINHA NOVELA.
SHIRLIPE MARCOU
Mesmo no ar na trama das 6, o galã conta que as pessoas ainda lembram muito do casal Shirlei (Sabrina Petraglia) e Felipe, de Haja Coração (2016). “Era uma história também em cima de um amor verdadeiro, tinha a questão da deficiência física. O Felipe via a beleza na Shirlei como ela era, sem querer mudar em nada. As pessoas se identificaram porque ninguém é perfeito”, analisa. “E é muito legal você ter alguém para compartilhar uma história e que te acha lindo do jeito que você é”, explica ele, que lembra com carinho dessa fase. Os fãs pediam demais e o sucesso de Shirlipe foi tanto que, contrariando o esperado, um casal não protagonista, de uma novela das 7, estampou a capa de MINHA NOVELA. “A gente vive de pequenas conquistas e essa capa da MINHA NOVELA foi um troféu que a gente acabou levando ao longo desse trabalho”, festeja o bonitão
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Com Ariela Massotti e Bernardo Melo Barreto, em sua estreia na telinha, em Malhação. Foto: Globo
DUAS VEZES MARCOS
Em 2006, Marcos Pitombo estreou em Malhação como Roger, o Siri. A trama, que abriu portas para ele na TV, está sendo reprisada no Canal Viva. O carioca tenta acompanhar a novela e gosta de ler os comentários dos fãs. “Eu vejo as cenas com uma nostalgia, uma saudade, reencontro amigos como a Laila (Zaid), que também está em Orgulho e Paixão. Foi um momento muito especial e vejo este trabalho com muito orgulho!”, afirma o ator.
Doze anos se passaram, ele amadureceu, mas aquele Marcos Pitombo, de Malhação, ainda existe. “Sou o mesmo sonhador, o cara que tem a firmeza e o desejo muito bonito de passar uma mensagem através da atuação. Continuo com muito profissionalismo, leveza e entrega para o personagem. A minha essência se mantém sim”, diz. “Claro que, com o tempo, a gente vai aprendendo coisas em relação à arte. Obviamente se eu fizesse algumas cenas do Siri hoje eu faria diferente. Mas, com a minha idade, eu não seria escalado para ser o Siri (risos). Então o que fiz foi o retrato daquele momento, de muita felicidade e deu certo”, conclui.