Assim como MINHA NOVELA, o ator completa 17 anos de carreira e comemora vivendo o protagonista de ‘Sol Nascente’
Dezessete anos! Esse é o tempo que Bruno Gagliasso tem de carreira. Em 1999, quando chegava às bancas o primeiro número de MINHA NOVELA, o ator vivia o primeiro personagem no extinto Você Decide (Papai é Gay) – antes só havia feito figuração. De lá para cá, sua trajetória foi só de sucesso.
O primeiro papel em novelas veio em Chiquititas (2000). Depois, interpretou galãs, vilões, psicopatas e até um esquizofrênico em Caminho das Índias (2009). Então, para Bruno, a melhor forma de comemorar essa data é trabalhando! Ele vive Mario, protagonista de Sol Nascente, que veio depois de dois tipos nebulosos: Eduardo, de Dupla Identidade (2014) e Murilo, de Babilônia (2015).
Aos 34 anos, o bonitão carrega com leveza o personagem que vê uma forte amizade se transformar em um grande amor. Além disso, também experimenta a sensação de ser pai de primeira viagem de Chissomo, a Titi, linda menina de 2 aninhos que ele adotou recentemente com a mulher, a atriz Giovanna Ewbank. “Estou me descobrindo como pai, mas é um eterno aprendizado”, revela o apaixonado ator em entrevista à MINHA NOVELA.
Como define Sol Nascente?
Uma novela que fala de amor, família e amizade numa época em que o Brasil precisa disso. Não poderia ter momento melhor para falar de amor ao próximo, generosidade e esperança. Sinto muito tesão em fazer por causa da equipe, elenco e história.
Você se identifica com Mario?
Meu personagem é pura emoção e é impulsivo. Ele vive à flor da pele. Eu me identifico muito com o Mario, sim, mas, ao mesmo tempo, ele tem uma imaturidade muito grande. E é por conta do amor que sente por Alice (Giovanna Antonelli) que vai mudar durante a novela. Ele descobre ser apaixonado pela melhor amiga e vai mostrar ser um cara bacana. Além disso, o Mario ama motos. Eu também gosto, tenho duas. Como é fazer um protagonista depois de personagens densos? Eu precisava fazer um personagem mais leve. Vim de dois tipos bem sombrios: o Edu, um serial killer, e o Murilo, um cafetão. O legal é que Mario é um protagonista nada convencional. É um bad boy que erra, que é humano. Hoje em dia, é muito difícil ver numa novela personagens humanos. Por que o mocinho tem que ser sempre perfeito? A perfeição não existe! Isso me fascinou.
Você já se apaixonou por uma amiga, igual ao personagem?
Não. Mas acredito que existam vários casos como o amor de Mario e Alice. Quando se é adolescente, a gente confunde amor e amizade. Porém, com o passar do tempo, você vê que sua parceira tem que ser a sua melhor amiga, porque é com ela que você divide suas ideias, que faz planos, que aprende.
É assim com você e a Giovanna?
Se você me perguntar quem é minha melhor amiga, sem dúvida nenhuma, vou responder que é a minha mulher. Ela é minha cúmplice, parceira, é com quem eu divido tudo e aprendo.
Como está a sua rotina como pai?
Sem dúvida nenhuma, minha prioridade é a minha filha. Estou vivendo um momento indescritível. Você só pode mensurar e dar nome a esse sentimento depois que se torna pai. Não é nem perto do que eu imaginava que seria. Estou me descobrindo como pai. É um eterno aprendizado. Minha expectativa é ser feliz e fazer a minha filha muito feliz.
Já superou as críticas por ter adotado uma menina africana?
Amor não tem endereço. Você ama ou não. Optei por amar…