Em entrevista exclusiva à TITITI, a atriz falou da polêmica personagem em A Força do Querer, do início da carreira aos 2 anos de idade, de amor, moda e muito mais!
Olha ela, a novinha que tira qualquer Bibi do sério kkk! Pois é, a atriz Carla Díaz, de 26, marca por onde passa e já encantou várias gerações até chegar ao papel de destaque em A Força do Querer nessa reta final. Nascida em São Paulo, ela começou a atuar em campanhas publicitárias. Aos 4 anos, fez Éramos Seis (1994), do SBT, mas o seu primeiro papel de destaque, mesmo, foi em Chiquititas (1997), da mesma emissora, como Maria. Para a personagem, a bela se mudou com a mãe, Mara Díaz, para a Argentina, onde a trama foi produzida.
“Inshalá! Eu quero um marido que me dê muito ouro!” Quem não se lembra da palavra dita frequentemente por Khadija em O Clone (2001), da Globo? Já pré-adolescente, mais uma vez Carlinha chamou a atenção. Agora, 16 anos depois, ela volta às telinhas globais em mais uma história de Gloria Perez e no horário nobre. Hoje, como a sedutora, ambiciosa e pilantra Carine, a novinha do morro que a gente ama odiar!
Confira o bate-papo exclusivo que a gente teve com esta querida estrelinha!
TITITI – E esse início de carreira tão menina, hein? Era praticamente um bebê…
Carla Díaz – Pois é, comecei com 2 anos fazendo publicidade, depois vieram as novelas Éramos Seis, Chiquititas, que me mostrou para o Brasil, me deu nome e sobrenome. Marcou uma geração, porque na época não tinha nenhum programa que crianças e adolescentes podiam acompanhar. Mal tinha TV a cabo, não existia internet… Então era tudo muito diferente, muito intenso.
Quando pequena, tinha noção do sucesso que já fazia?
Não, quando voltávamos para o Brasil (entre uma gravação e outra de Chiquititas), o aeroporto de São Paulo parava! Eu era muito pequena e na época a gente morava na Argentina. Então, lá éramos crianças normais, pois a história não era exibida naquele país. Lá ninguém conhecia a gente, mas quando chegávamos aqui era aquele tremendo alvoroço.
E entendia o porquê de as pessoas gritarem tanto seu nome nas ruas?
Então, minha mãe me explicou na época que a novela passava aqui e os fãs estavam muito felizes em ver a gente porque morávamos longe. Mas ela também me fazia compreender que um dia aquilo ia acabar.
Por ter vivido na Argentina, acabou sendo alfabetizada em espanhol?
Sim, eu fui para lá com 6 anos, tinha acabado de ser alfabetizada aqui, e aí aprendi lá também. Foi uma experiência maravilhosa, morei três anos em San Isidro.
Faria uma novela mexicana totalmente em espanhol?
Olha, por que não? Eu já fiz alguns trabalhos falando em espanhol e a minha família paterna inteira é uruguaia. Com eles eu só falo em espanhol, treino a língua até hoje, acho importante.
Outro papel marcante seu foi a Khadija, de O Clone… Foi outro estouro, não?
Com a Khadija fiquei conhecida no mundo todo, porque a trama é vendida até hoje para vários países. Já fui reconhecida em muitos lugares, já viajei em épocas diferentes para os Estados Unidos, Portugal, Argentina, Rússia… E ser reconhecida em outros lugares é louco e gratificante. A gente não tem noção da dimensão do poder da televisão brasileira. E nessas horas vemos o quão é grande o trabalho que fazemos na nossa arte.
Vamos a Carine Perigosa?
(Risos) Ah, a Carine foi mais um lindo presente que a Gloria Perez me deu. O primeiro foi a Khadija. Mas a Carine é diferente de tudo que já fiz na TV, e as pessoas estão podendo me ver de outra forma. Mais sensual, sexy, e como ninguém nunca me viu: uma vilã. Ela ainda tem uma comédia no jeito de ser, de se mostrar.
Você a considera uma vilã, mesmo?
Total! Ela chegou ali para causar com a vida da Bibi, destruir o casamento dela. Mas o engraçado é: achei que ia ser odiada, mas a aceitação das pessoas está sendo enorme. Elas ficaram com tanto dó da Bibi pelas coisas que se sujeitou a fazer por causa do marido, que viram na Carine uma forma de abrir os olhos da outra. Já ouvi coisas como: “É isso aí, pega, mesmo, o Rubinho (Emilio Dantas),
a Bibi tem que ver (gargalhadas)”.
O que você espera para o final da “novinha” do morro?
Ah, tem que abrir o olho da Bibi, mesmo, a Carine veio para isso (pegar o lugar e o marido dela)… Mas ainda não sei o que vai acontecer. Acho que Gloria escreveu uma história marcante, inesperada, e muito querida. Já até bateu o recorde de Avenida Brasil (2012) em
audiência… Então, acho que no final ela vai surpreender mais uma vez com vários personagens.
Mudando… Como mantém o corpo?
Em época de novela, não dá para fazer nada! Nas folgas das gravações, muitas vezes, trabalhamos em outros eventos, lugares… Não consigo ficar parada, surge uma oportunidade para outra coisa diferente, bacana, como de moda, por exemplo, e vou querer fazer.
Se acha vaidosa?
Muito! Creio que, como toda mulher, tenho curiosidade de conferir tendências, de roupas, cosméticos, maquiagens. Mas tudo tem um limite. Não sou súper ultra- vaidosa, mas gosto de me cuidar.
Para finalizar, o coração da Carine é do Rubinho. E o da Carla?
Ah, o da Carla é da Carla (risos). Estou solteira e não tem muito essa de procurar, não… Tenho trabalhado muito. Estou solteira e acho que um amor acontece inesperadamente, não tem essa de procurar… Deixa acontecer (risos).