Ele interpreta o personagem Gustavo de ‘Carinha de Anjo’
Depois de seis anos atuando em produções da Globo, como Insensato Coração (2011), Salve Jorge (2012) e Alto Astral (2014), Carlo Porto migrou para o SBT, em grande estilo. O mineiro, de Governador Valadares, vive, em Carinha de Anjo, seu primeiro protagonista: o milionário Gustavo. E o melhor: numa trama direcionada ao público infantil. “Há tempos que eu queria fazer algo voltado para essa faixa etária. Estou muito feliz com o resultado”, conta. Aos 35 anos, Carlo revela que o novo trabalho tem consumido toda a sua atenção. “Tempo livre? Já esqueci o que é isso (risos)”, diverte-se o galã, que, ainda assim, conseguiu tocar um projeto musical, em parceria com amigos, mas que ainda é segredo. “Muito em breve, todos ficarão sabendo”, disfarça.
Como está sendo trabalhar na novela Carinha de Anjo?
Tenho me dedicado muito a esse projeto, que tem tomado quase todo o meu tempo. O volume de trabalho tem sido bem grande. São muitas horas de gravação e, quando chego em casa, ainda estudo as cenas do dia seguinte. Mas me sinto muito feliz. Ainda mais quando vejo que estou cercado por uma equipe que me dá o suporte que preciso
Este é o seu primeiro trabalho para o público infantil?
Sim, é o primeiro. A oportunidade de trabalhar com crianças foi o que mais me atraiu. Já havia um tempo que eu queria fazer algo voltado para esse público e estou muito feliz com o resultado.
Como é atuar com a Lucero?
Ter a Lucero neste elenco é de uma alegria sem igual. Ela é um ser humano incrível! Entra completamente na “brincadeira” e se joga de cabeça.
E com a fofa da Lorena Queiroz?
Olha, nada disso faria sentido sem a Lorena. Ao longo de todos esses meses, essa criança linda tem me ensinado muito sobre o amor fraternal.
Alguns atores se incomodam com o rótulo de galã. Você também?
Não me incomoda porque é o público quem determina isso e não temos controle. Independente disso, acho que estereótipos e rótulos podem atrapalhar bastante, principalmente, na TV. É preciso um esforço extra pra não deixar que isso seja o principal condutor de uma carreira. O ator é muito mais do que isso.
Além da TV, você também já fez teatro. Prefere um dos veículos?
São muito diferentes, mas acho que faz parte do trabalho do ator: se adaptar a qualquer tipo de veículo. Não tenho uma preferência. Faço a Escola de Arte Dramática, da Universidade de São Paulo, e lá pesquisamos e experimentamos muito. Mesmo assim, essa busca não acontece apenas no palco, mas também na televisão e no cinema.
Além de Carinha de Anjo, você tem algum projeto paralelo?
Tenho um projeto na área musical, que estou desenvolvendo com alguns amigos. Muito em breve, todo mundo saberá o que é, mas ainda é segredo.
Qual é o seu maior sonho?
Tenho um muito especial: conhecer o mundo inteiro e ter contato com os mais diferentes povos e culturas possíveis. Seria incrível, por exemplo, fazer um safari pelo Zimbábue (no Sul da África), conhecer um nativo afegão, ver a olhos nus a Cordilheira do Himalaia (na Ásia) e conversar com um neozelandês…