Ela comemora as novas parcerias com os amigos queridos Isabelle Drummond e Reynaldo Gianecchini e sua estreia como roteirista, na série Valentins
A Lei do Amor está promovendo vários reencontros para Claudia Abreu. O primeiro, com o horário nobre. Desde Belíssima (2005) que a atriz, de 46 anos, não era vista em uma produção das 9 da Globo. E esse retorno acontece em grande estilo, como protagonista da trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. A carioca também volta a fazer par romântico com Reynaldo Gianecchini. A última vez, curiosamente, foi em Belíssima, de Silvio de Abreu. Os dois ficaram grandes amigos e o galã confessa até que a colega virou sua confidente. Fofos! Para completar, Claudia não esconde a alegria com a nova parceiria com Isabelle Drummond. É o terceiro trabalho da dupla, que tem uma sintonia invejável. A primeira vez foi em Cheias de Charme (2012), como as rivais Chayene e Cida. Dois anos depois, se reencontraram como mãe e filha em Geração Brasil. E, agora, dividem a mesma personagem. “Quero a Isabelle todos os dias! Consigo olhar para ela e me ver 20 anos atrás. Ela é uma atriz maravilhosa, de alegria imensa”, elogia a veterana.
As moças das pintas
Desta vez, até mesmo um “pedaço” de Claudia está em Isabelle. A pinta que a amiga tem no queixo foi recriada pela caracterização no rosto da jovem, para que sua “versão mais nova” tivesse todas as características físicas preservadas.
Para Helô, Claudia fez mudanças no visual. As longas madeixas deram lugar a fios mais curtos e modernos. “Quisemos fazer um contraste com as últimas personagens que fiz, que eram mais peruas e exageradas. Queríamos uma coisa mais limpa, mais simples. E cortar o cabelo não é um problema. Já fiz antes para a peça Hamlet e para a também Heloísa, de Anos Rebeldes (1992)”, lembra a atriz, que está adorando rever Cheias de Charme: “É muito divertido. E é legal porque Chayene é bem diferente da Helô.”
E Helô tomou de assalto o coração da atriz, que está curtindo viver uma mocinha nada tradicional. “Quando é necessário, ela tem sim seu grau de dramaticidade. Mas Helô é solar. A novela é solar. Mesmo com todo o sofrimento que passa na primeira fase, o gosto pela vida faz com que ela sobreviva e não se entregue à tristeza”, avisa.
Novidades para 2017
Além da novela, Claudia aguarda as estreias do filme Berenice Procura, de Allan Fiterman, e da série infantil Valentins, que ela produziu e escreveu, ambos em 2017. Valentins vai ao ar pelo canal Gloob e é fruto de sua parceria com o marido, o cineasta José Henrique Fonseca, com quem é casada há 19 anos e tem quatro filhos: Maria (15), Felipa (9), José Joaquim (6) e Pedro Henrique (5). Claudia ainda reforça o elenco como Alice, a mãe da família Valentim, que aparece no primeiro e no último dos 26 episódios. “Fiz esse projeto pensando na minha própria família, assim como foi com a peça Pluft, que estreei no teatro em 2003, quando minha filha tinha 2 anos, e refiz, uma década depois, para os outros três”, conclui.