Emendando uma novela na outra, a intérprete da Paulucha afirma: “Minha vida sem trabalho não é completa”
Desde 2012, Fabíula Nascimento não para! Foram três novelas,
uma minissérie e três filmes em menos de três anos. “Descanso trabalhando!”,
brinca a atriz. Fabíula estreou no sucesso Avenida Brasil (2012), vivendo a
engraçada Olenka, que tinha uma sensualidade natural. Depois, emendou com a
vedete Mathilde, de Joia Rara (2013), e a Cristina, de Boogie Oogie (2014), que
foi morta na trama para que a atriz pudesse começar a gravar como a Paulucha,
de I Love Paraisópolis. Ufa! Fabíula gosta desse ritmo frenético. “Minha vida
sem trabalho não é completa”, afirma. Em cena como a confeiteira que não leva
desaforo na trama das 7, a morena diz estar feliz com a variedade de
personagens que fez até agora. “A Paulucha é diferente de Cristina, que era uma
vilã, uma mulher cheia de arrogância. Paulucha é uma mãezona e ama os filhos,
que teve muito jovem, por isso luta pela família e vai aprendendo com eles”,
afirma. Veja a seguir a entrevista da atriz.
Como lidar com tantos projetos?
Minha vida sem trabalho não é completa. Ele vem somando para
que meu dia a dia seja gostoso. Na verdade, sou uma funcionária, trabalho para
uma empresa e cumpro com as minhas obrigações, como todo mundo que trabalha.
Então, adoro isso tudo.
O que a conquistou na Paulucha?
É uma personagem tão gostosa, em um universo diferente, que
é São Paulo. Pela primeira vez, vou fazer uma novela longe do meu núcleo. Estou
me divertindo muito com essa novidade e cheia de amigos lá. É uma novela mais
pop e jovem, que vem para dizer que é esse lance!
O que mais admira nela?
A coragem, a tentativa de resgatar os filhos que criou com
tanto amor e tanto erro. Ela enfrenta tudo e é muito corajosa, acho isso
admirável.
Gostou da mudança de visual?
Adoro meu cabelo bem natural! Esse curto te dá muita possibilidade
de textura. Posso estar com ele bagunçado ou com cachos, que gosto muito. A cor
é um tom meio fogo, que, no sol, fica linda. É um cabelo que ficou bem
divertido e sensual.
Você já fez alguma mudança muito radical no seu corpo?
Só para o filme Estômago (2007), que engordei 7kg e foi
difícil perder depois. Hoje, já não faço nada de radical com meu corpo. Temos
atrizes brilhantes que são gordas, magras, secas, para todos os gostos. Não
acredito nessa mudança como um trabalho brilhante, mas é uma mudança. Tem que ser
de dentro, não adianta só fisicamente.
O mundo está, finalmente, vendo a força feminina?
A mulher tem um poder
tão absurdo! Poder espiritual, de conexão, de agregar, que é maravilhoso. A
mulher é muito poderosa e as pessoas agora estão aceitando isso e respeitando
muito mais. Estamos em um momento de brindar, muito lindo.