“Dá um friozinho na barriga”, diz Aisha Jambo sobre voltar às novelas

Ainda mais linda e madura, Aisha Jambo festeja a trajetória da Radina em Os Dez Mandamentos

Dama de companhia de Nefertari (Camila Rodrigues), em Os Dez
Mandamentos, Radina marca a volta de Aisha Jambo às novelas, depois de quatro
anos. Encantada pela personagem, que  se
converte ao Deus dos hebreus graças às pregações de Moisés (Guilherme Winter),
a atriz só tem elogios ao novo trabalho na Rede Record. Aos 30 anos, a carioca,
até hoje lembrada pela Naomi de Malhação (2000), revela o que fez durante o
tempo em que esteve afastada da telinha. Confira!

Como é participar de uma novela de época e bíblica?

Eu já havia feito personagens de época em Cabocla (2004) e
Alma Gêmea (2005), que tinha uma temática religiosa. Mas uma novela bíblica e
que se passa na África é muito bom. Uma verdadeira viagem histórica. Fico feliz
por fazer uma obra de tanto sucesso, bem cuidada com preciosismo de figurino e
maquiagem.

O que mudou de sua estreia, em Malhação (2000), para cá?

Já tenho um filho (Ian, de 7 anos), o que já é uma grande
mudança (risos). Eu era menina, agora sou mulher. Embora, naquela época, eu já
tivesse certa maturidade, porque sempre fui muito dedicada.

Você não fazia uma novela desde Insensato Coração (2011).Não
estava com saudade?

Dá um friozinho na barriga, porque você tem que entrar em um
novo ritmo. Estava habituada a fazer cinema e viajar pelo nordeste com uma
peça… Mas está sendo muito bacana, tenho reencontrado muito amigos. Estou me
sentido em casa, até parece que não foi tanto tempo.

Você fez faculdade de Dança…

Sempre tive muito contato com atividades que envolve corpo,
natação e circo. Quando entrei na faculdade de dança eu não tinha a dimensão do
que era e, durante o curso, me encantei profundamente. A dança me ajuda a
conhecer melhor o meu corpo e ver as possibilidades em cena.

Dançar, atuar ou trabalhar com música? O que prefere?

Não tenho uma preferência. Uma complementa a outra. A
dramaturgia foi a minha primeira experiência, mas é importante para o ator
treinar a percepção musical. No início da carreira, tive problemas com a voz,
tanto que procurei a ajuda de um fonoaudiólogo. É uma parte muito sensível. E a
dança também ajuda a conceber a presença do ator em cena. Na verdade, eu quero
experimentar tudo. O artista tem essa liberdade. O ator tem essa possibilidade.