Lindíssima, aos 51 anos, a atriz de Sete Vidas confessa que não pensa em se casar pela terceira vez e que está adorando curtir a vida, livre, leve e solta… Mas nunca sozinha!
Débora Bloch não quer saber de outra vida, que não seja a de
solteira no Rio de Janeiro. Depois de ficar casada durante 21 anos – entre as
uniões com Edgar Moura e Olivier Anquier, a atriz está adorando ficar livre,
leve e solta. Mas nunca sozinha… “Estou curtindo bastante a minha vida de
solteira. Casar de novo? Quem sabe um dia? Nunca digo que dessa água não
beberei. Mas não penso nem um pouco nisso agora (risos)”, diverte-se a mineira,
de 51 anos, que vive uma situação bem diferente em Sete Vidas. Apesar de
workaholic, sua personagem, Lígia, só queria ter montado uma família com o
amado Miguel (Domingos Montagner). O que
acabou acontecendo com Vicente (Ângelo Antônio), que assumiu o filho que ela
esperava do navegador. “Gosto da história. É contemporânea, fala sobre as novas
famílias que estão surgindo”, explica Débora.
Você está solteira, mas não sente vontade de casar de novo?
Nossa… Fiquei casada tanto tempo! Foram 14 anos com o
Olivier (Anquier) e, antes, sete anos com o Edgar (Moura). Então, fiquei 21
anos entre dois casamentos… Agora estou curtindo a vida de separada… Casei
muito jovem… Não estou pensando em casamento agora não… Mas nunca digo
dessa água não beberei.
O que você acha do tema principal da novela: doação de
sêmen?
Acho interessante. É um assunto muito real, não é ficção.E o que mais me chamou atenção na novela foi esse tema,
muito contemporâneo, complexo e desconhecido. Eu mesma, antes de ler a sinopse,
não sabia nada sobre isso. Que você podia achar o doador, que filhos de sêmen
comprados/ doados procuravam seus meio-irmãos e que, através do número do
doador, podiam encontrá-lo… Assim como eu, muita gente vai ter acesso a
informações sobre esse tema!
Tem ainda a gravidez tardia…
As personagens femininas dessa novela são modernas,
trabalham e não tem questões só afetivas. A Lícia (Manzo, autora) é a voz da
minha geração. Ligia se dedicou à vida
profissional e deixou a pessoal de lado.
E está numa idade em que está na hora de se ligar nisso. Mulheres estão
tendo filhos mais tarde, por vários motivos, mas porque também estão mais
independentes.
Essa é a sua segunda parceria com o Domingos Montagner…
Eu adoro trabalhar com o Domingos. Nos conhecemos em Cordel
Encantado (2011), nos demos superbem e
ficamos muito amigos. E o fato de a gente ter afinidade ajuda em muito a cena,
não é mesmo?
Ser a protagonista de uma novela mexe com o seu ego?
Não mais! Já tenho
tanto tempo de estrada, já fiz protagonista, antagonista, nossa já fiz tanta
coisa… Pra mim todo trabalho é a mesma responsabilidade. O importante é você
estar contando uma história bacana e algo que te estimule e te faça crescer…
Agora, protagonista trabalha mais né? Tem menos folga (risos)!
Você gosta de interpretar as mocinhas ou prefere as vilãs?
A tendência é sempre você ser chamado para um mesmo
personagem. Quando comecei a trabalhar,
com 18 anos, interpretava as mocinhas de novela.. Fui fazer o TV Pirata (1988)
e falaram: “Mas você faz comédia?” Aí, o programa acabou e fui para a
minissérie A, E, I, O… Urca (1990). E comentaram: “Mas você vai fazer drama
(risos)”? Sempre acham que você vai fazer a mesma coisa. Não acho a menor graça
repetir papéis, então, procuro diversificar.
Mas isso não é nada fácil…
Pois é… Nem sempre acontece porque depende dos convites.
Mas, quando tenho a oportunidade, prefiro fazer
personagens que ainda não fiz.