Deborah Secco cresceu aos olhos do público, que acompanhou não apenas seu amadurecimento nos muitos trabalhos que fez na TV, como sua atribulada e agitada vida amorosa. Aos 42 anos, a menina carente ficou para trás. O furacão Deborah também. Hoje, ela vive na realidade o que sonhou uma vida inteira: ter uma família, ser mãe e, sobretudo, amada.
Por conta de tudo o que viveu no que tange às paixões, a atriz quer poupar a filha Maria Flor de passar pelo mesmo. “Não quero contar a ela histórias de contos de fadas e príncipes encantados. Sempre achei que precisava de um príncipe, que o final feliz sempre precisava ter um homem”, compara ela em entrevista ao jornalista Leo Dias, do “Metrópoles”.
Vivendo seu próprio sonho de princesa desde que conheceu Hugo Moura há sete anos, Deborah está cada dia mais realista sobre o que é o amor. Coisa que não entendia em outras relações. “Eu fazia de tudo para salvar as relações, para que não acabassem. Para um, dei um sítio. Para outro, um estúdio…”, revela ela, que também viveu um relacionamento tórrido com uma famosa: “Fui apaixonada por ela. Para mim, era namoro”.
Deborah aprendeu muito cedo que deveria colocar paixão nas coisas. Muitas vezes isso se tornou uma obsessão. O tempo foi gasto com os muitos amores que teve, entre eles Roger Flores, com quem foi casada, Rogerio Gomes, o primeiro marido, Mauricio Mattar, Dado Dolabella e o cantor Falcão, entre outros.
A atriz confessa também que teve sua fase “danadinha” e por isso chegou a perder algumas amigas: “Nunca fiz mal a ninguém. Eu só era o quê? Piranha! Ser piranha hoje tá na moda. Nunca fiz por dinheiro. Eu gosto de transar, de ter orgasmos… Era uma feminista antes do feminismo virar moda”, avalia Deborah: “Tenho inimizades porque na época ou peguei o namorado ou peguei o marido de alguém… Mas hoje peço desculpas. Não sou mais assim”. A entrevista vai ao ar nesta quarta-feira, 18, no YouTube.