O ator revela a rotina puxada que enfrenta para protagonizar a série Mister Brau e exalta a nova parceria com sua mulher, Taís Araújo. “Temos muito prazer em trabalharmos juntos!”
Acostumado à fama, Lázaro Ramos já está. Mas o que ele
experimenta agora, como o protagonista da série Mister Brau, é vivenciar as
dores e delícias de alguém que saboreia o reconhecimento popular em toda a sua
extensão. Brau e sua mulher, Michele (Taís Araújo), vivem do e para o
sucesso. O ator começou a dar vida ao
músico muito antes de gravar o programa, com vídeos e materiais fotográficos
exclusivos para a internet. “Com essa série queremos inaugurar uma nova
interação da TV com os outros meios”, afirma o baiano, de 37 anos. Além disso,
ele faz preparação vocal para gravar as próprias canções de Brau. Às margens da
linda piscina da mansão, na Barra da Tijuca, onde Mister Brau é gravado, Lázaro
revela o que faria se ganhasse a grana que seu personagem fatura e como é
contracenar mais uma vez com Taís Araújo.
O que mais te atraiu no Brau?
Além do roteiro muito bem afinado do Jorge Furtado, com quem
fiz o André, no filme O Homem Que Copiava (2003), aceitei fazer o personagem
por brincar com música mais uma vez, que é um universo que eu adoro mexer.
Também é muito legal fazer um tipo impulsivo, que é algo que eu não sou.
Geralmente sou muito racional.
É um personagem bem popular…
Outra coisa que gosto bastante no Brau é que ele gosta de
suas origens. Ficou milionário, mas o que adora mesmo é celebrar a vida com os
valores que adquiriu do lugar de onde veio. Essa mensagem é importante e vai de
encontro com aquilo que nós vivemos no Brasil. A gente não precisa de muita
coisa para ser feliz.
Já se imaginou uma celebridade mundial, assim como o Brau?
Eu e Taís estamos tendo a mesma rotina da Beyoncé e do Jay-z
(risos). Mas sem a mesma rentabilidade (risos). Tenho que gravar as músicas,
porque sou eu mesmo que interpreto as canções. E Taís tem aulas de dança. Deve
ser maravilhoso ter todo aquele dinheiro deles. Aqueles aviões, mansões… eu
ia adorar. É ruim ter dinheiro? Não é não, é bom demais!
Você lida bem com dinheiro?
Lido sim. Desde cedo, meu pai me ensinou a ser bem
responsável. Quando vim para o Rio, sozinho, era mão fechada mesmo, porque não
queria passar fome na terra dos outros. Hoje, gasto meu dinheiro com coisas que
dá prazer como livros, CDs, camisa…
Como é trabalhar com a Taís?
Temos muito prazer em trabalharmos juntos. O que guia essa
relação é a qualidade dos personagens e da história que estamos contando. Antes
de ser casado com a Taís, eu já era admirador do talento dela. Já era uma atriz
com quem eu queria trabalhar.