Ele conta como é interpretar o vilão Dinho, em Cúmplices de um Resgate, e revela que sua meta é investir em sua profissão
Aos 29 anos, Rodrigo Dorado está se especializando em
versões nacionais de sucessos latinos. O
ator, que estourou na segunda temporada da versão brasileira de Rebelde
(Record, 2012), como Bernardo, interpreta agora o vilão Dinho em Cúmplices de
um Resgate. “O Dinho é engraçado, desengonçado e as principais maldades que ele
faz é atrapalhar os planos dos irmãos Vaz”, conta. Morando no Rio de Janeiro, o
paulista viaja para São Paulo para gravar as cenas de seu personagem e confessa
que ainda tem tempo de se dedicar à academia e ao seu novo projeto: uma peça
infantil, que estreia no Dia das Crianças. A seguir, Rodrigo fala sobre seu
trabalho na novela, o carinho dos fãs e as metas para o futuro!
Como é viver um vilão cômico?
É diferente! Como a novela tem foco no público infantil, ele
não é um vilão tradicional. O Dinho é engraçado, desengonçado e as principais
vilanias que ele faz é atrapalhar os planos dos irmãos Vaz. Dinho é muito
divertido.
Quais são os principais desafios de interpretar um papel
assim?
Todos os dias existem novos desafios para criar o Dinho. Ele
é nerd, engraçado. No geral, é um personagem bem diferente de mim, mas, ao
mesmo tempo, tem características que eu consigo me identificar.
Você fez muito sucesso em Rebelde, uma novela para o público
jovem. E agora está no elenco de Cúmplices…
Pois é. O público de Rebelde sempre foi muito atencioso e
carinhoso. E o de Cúmplices… também. Eu nem havia estreado e já estava
recebendo cartas e mensagens de fãs. Eu me surpreendo diariamente com o
espectador da nove la. É uma história que cativa pessoas de todas as idades.
Além disso, é incrível trabalhar com o elenco infantil. Eles são cheios de
energia.
Qual foi a cena do Dinho que você mais gostou de gravar até
agora?
Bem, eu já estou
bastante adiantado nas gravações. Gosto muito de fazer cenas com a tia do
Dinho, a Meire (Valéria Sândalo), e o gato Bartolomeu. Por ter um bicho na
cena, tudo sai um pouco no improviso, apesar de termos um roteiro para cumprir.
E as roupas do Dinho, são uma piada à
parte.
Você fez novelas na Globo, na Record e, agora, no SBT. Como
está sendo essa experiência?
É um aprendizado muito grande. Eu fiz Negócio da China
(2008), Saramandaia (2013) e Em Família (2014), na Globo. Na Record, fiz
Rebelde e, agora, Cúmplices…, no SBT. Todas essas novelas me marcaram de
alguma maneira. Nenhum personagem que eu fiz foi repetitivo e isso é um desafio
incrível.
E como é morar no Rio e viajar para São Paulo para gravar?
É sempre muito
corrido, mas eu recebo o roteiro e os dias em que preciso estar em São Paulo
com muita antecedência, então, consigo me programar. Eu já cheguei a gravar num
sábado 16 cenas. Parece muita coisa, mas, quando finalmente terminou, eu estava
querendo muito mais.
Assistiu a versão original de Cúmplices de um Resgate?
Fui atrás do material antigo. Assisti a chamada da novela,
mas recebi o conselho de não ver os capítulos, para criar um papel
completamente meu.
O que faz no seu tempo livre?
Estou malhando bastante e correndo atrás de uma vida cada
vez mais saudável. É o oposto do estilo
de Dinho. Ele adora comer muita bobagem junto com a tia, é chocolate a toda
hora.
E as metas para 2016?
Vou lançar uma peça de teatro, que fiz em parceria com a
minha irmã e amigos. É um espetáculo infantil que vai estrear em São Paulo.
Quero trabalhar cada vez mais.