O ator confessa que está sofrendo com o final da divertidíssima I Love Paraisópolis, onde interpretava Junior
Em um papo superbacana com a MINHA NOVELA, o ator Frank Menezes,
de 53 anos, foi só alegria. Muito bem humorado, ele relembra cenas divertidíssimas de I Love Paraisópolis e
confessou que está sofrendo com o final da trama: “Fico
triste, acabado. Eu odeio final de novela, começo a sofrer um mês antes
(risos).” O baiano comenta ainda as belas surpresas que viveu na reta final da
trama e já fala com grande saudosismo dos colegas de elenco. Confira!
O Junior cresceu muito ao longo da trama. Como foi isso pra
você?
É uma prática do ator
dizer que, quando ganha um grade personagem, recebeu um presente. É uma coisa
muito repetitiva, meio cafona, mas não tenho outra palavra (risos). O Junior
foi o maior presente da minha vida. Um papel maravilhoso, riquíssimo. A gente
costuma dizer no teatro que, quando o personagem vai crescendo, vai engordando.
Junior engordou tanto que nem tem mais
espaço para ele na história (risos).
Você ganhou um grande presente na reta final. Curtiu a
surpresa?
Atuar com Francisco Cuoco foi um presente com laçarote
dourado em cima (risos)! Gravar com ele foi ótimo, maravilhoso, lindo. Genial,
porque ele já entrou no espírito da novela, que é uma comédia leve. Trabalhei
com o Cuoco na minissérie Dona Flor e Seus Dois Maridos (1998) e nunca pensei
que, 17 anos depois, ele fosse fazer o meu pai (risos).
Em 33 anos de carreira, tem algum personagem que você ainda
não tenha interpretado?
Tenho loucura por Shakespeare e nunca fiz. Adoraria fazer
Ricardo III, por exemplo.
Como foi essa parceria divertíssima com a Letícia Spiller?
Nossa, a gente ri muito. Tivemos até momentos difíceis para
retomar o texto porque era abrir a boca e a gente morrer de rir. A Letícia
improvisa muito e de uma forma inteligentíssima. Ela tem achados maravilhosos,
improvisa em francês e me acabo de rir.
E você? Também é adepto da arte da improvisação?
Eu já tenho um histórico na minha vida de improvisar muito,
por conta de peças de teatro. Fiz parte de um grupo em que a gente tinha que
improvisar, até com a plateia. Então, no caso de novela, gosto do exercício de seguir à risca tudo o que o
texto diz.
Com a novela chegando ao fim, quais são os seus planos?
Ainda não posso confirmar nada, mas devo fazer cinema. O filme será dirigido por Bernard Atal, com
quem fiz A Coleção Invisível (2012). Mas ainda não batemos o martelo. Estou
esperando que o vento sopre pra saber para que lado eu vou colocar a minha
vela.