O ator admite que já se sentiu dividido entre dois amores, como o Ruy, de A Força do Querer, mas, atualmente mantém um namoro fixo com Isabella Scherer
Sem fazer novela desde 2014, quando atuou em Geração Brasil, interpretando o Alex, e sem lançar um CD há quatro anos – o último foi Vira-Lata (2013) – Fiuk voltou com todo o gás, em A Força do Querer. E do jeito que o pecado gosta, disputado por gatas como Ritinha (Isis Valverde) e Cibele (Bruna Linzmeyer). “O que eu digo numa hora dessas? Brigado, Gloria Perez!”, brinca o ator, de 26 anos. “Na vida real, também acontece de o cara ficar dividido entre duas mulheres, ou de passar uma para trás. A vida apronta umas peças na gente”, assume Fiuk, que está praticamente casado com a atriz, Isabella Scherer, a Clara, de Malhação: Viva a Diferença.
Você já viveu essa situação de estar ligado em uma pessoa e ficar afim de outra?
Já. É que tudo o que eu falo, às vezes, entendem meio errado… Mas todo mundo que vive, uma hora vai passar por uma coisa parecida. Não tem como! A gente não manda no coração. Às vezes, ama uma pessoa e vai na esquina, na padaria, olha uma outra, e percebe que algo estranho está acontecendo. Não tem muita fórmula quando se apaixona. O homem, então! É bobo, se apaixona mesmo (risos)
Ainda mais um filho do Fábio Jr…
O quê? Ah (risos)! Vão dizer que já tem essa facilidade no DNA. Pô, tava falando sério.
Como um típico paulistano, teve de fazer algum trabalho para se “acariocar”, por causa do Ruy?
Sempre tento neutralizar o sotaque. Mas, para a novela, estou trabalhando também o jeito. O Ruy é um empresário, não é tão solto. Não puxa o S, não tem aquele chiado característico do carioca.
Ele é o personagem mais adulto que você já interpretou na TV?
Com certeza. A luta dele é ser maduro. Ele tem uma babá que o viu crescer, virou governanta da casa, a Zu (Claudia Mello), que é a única pessoa com a qual ele se revela. O Ruy se comporta de forma séria e formal, até com os pais.
Você também está em busca da sua própria maturidade?
Já busquei muito. Hoje em dia… É igual quando se está na escola e você diz que quer crescer para sair logo dela. Depois que sai, faz 18, 19, 21 anos e pensa: “Meu Deus, a escola foi a melhor época da minha vida”. Pela primeira vez estou vivendo muito à vontade, não querendo pular ondas pra frente. Pra trás, talvez (risos). Mas tô bem.
Como o Ruy vai se posicionar com o drama da irmã, Ivana (Carol Duarte), que está em conflito com a sua identidade de gênero?
Não sei anda como vai ser… Mas a gente é tão egoísta! Está na hora de quebrar os tabus, de andar pra frente. Eu conheço meninas que passaram ou estão passando pela mesma situação que a Ivana encara na novela. É importante falar disso, numa boa. Mas, num mundo tão moderno, ainda prevalece a hipocrisia.