Após quatro novelas, Jayme Matarazzo se considera um ator muito mais maduro e disponível. O resultado disso, ele promete mostrar em cena como o Pedro, de Sete Vidas
Quando começou a atuar, Jayme Matarazzo era apenas um
menino. E não que tenha passado muito tempo de lá para cá, mas o ator, de 29
anos, garante que amadureceu consideravelmente desde sua estreia, quando fez
uma participação em Maysa – Quando Fala o Coração (2009): “É assim que eu me
sinto hoje, com mais opções e uma disponibilidade muito maior”. Em Sete Vidas,
ele interpreta Pedro, um dos filhos gerados por inseminação artificial e que
vai em busca do pai, vivido por Domingos Montagner. Além de ter se encantado
pelo assunto abordado na trama de Lícia Manzo, ele comemora o fato de ser
dirigido – novamente – pelo pai, Jayme Monjardim, e o reencontro com Isabelle
Drummond, com quem já contracenou em três novelas. “Isabelle é uma grande
parceira. Eu estou mais à vontade do que nunca.”
Luta por mudanças Um dos protagonistas de Sete Vidas, Pedro
é, segundo descrição do próprio ator, ‘um menino gente boa e engajado em
situações políticas, do tipo que quer mudar o mundo’. O caráter do personagem,
aliás, foi o que mais chamou a atenção de Matarazzo. “Pedro é digno, corajoso e
generoso”, enumera. Sobre ser um papel de destaque na novela das 6, o ator não
se preocupa e diz que os trabalhos anteriores o capacitaram para esse desafio:
“Aprendi muito e entendi a linguagem da profissão. E acho que, até agora, só
fiz personagens complicados e de grande presença nas tramas que realizei. Isso
faz com que a gente fique mais preparado.”
GOLPE DE SORTE
Quando começou a
trilhar sua carreira na TV, Jayme pretendia ficar atrás das câmeras, cmo diretor.
Mas logo em seu primeiro projeto, Maysa – Quando Fala o Coração, que
homenageava sua avó, o destino lhe pregou uma peça e ele foi escalado para
interpretar o próprio pai. Jayme Monjardim, aliás, foi um dos maiores
incentivadores do filho na profissão. E, em Sete Vidas, o rapaz tem o prazer de
ser dirigido por seu grande ídolo: “É um orgulho tremendo voltar a trabalhar
não só com ele, mas com a equipe que há muito tempo acompanha os trabalhos que
meu pai faz”. Já sobre as broncas que leva nos bastidores, ele é sincero. “Eu
tomo puxão de orelha como todo mundo (risos). Assim como sou elogiado como
todos. Não existe diferença nenhuma, pelo contrário”, brinca.aprendizado
constante Decidido a fazer de Pedro o melhor personagem de sua carreira, o jovem
enxerga em si mesmo mudanças relevantes desde deu começo na TV. “É assim que eu
me sinto hoje, um ator com mais opções, mais disponibilidade e uma maturidade
muito maior. Isso faz com que a gente vá enriquecendo a profissão”, comenta, ao
relembrar trabalhos como Escrito nas Estrelas (2010) e Sangue Bom (2013), ambos
como protagonista. “Sete Vidas fala sobre laços familiares, meu assunto
favorito. E tem a questão de inseminação. Estou entrando com os espectadores na
descoberta desse mundo”, confessa. O carioca não deixa também de elogiar os
companheiros de cena, em especial, Isabelle Drummond, com quem faz a quarta
novela seguida: Cordel Encantado (2011), Cheias de Charme (2012) e Sangue Bom.
“A Isabelle é uma grande parceira, muito querida. Não tem como estar mais à
vontade ao lado dela”, garante o ator.