Em Malhação – Seu Lugar no Mundo, Ciça vive uma angústia sem fim, por conta de tanta confusão que arruma em seus romances mal-sucedidos. Situação bem diferente vivida por sua intérprete Julia Konrad fora da telinha
A atriz Julia Konrad, de 25 anos, namora o também ator Caio Paduan, o Afonso de Além do Tempo, para quem desfia um rosário de elogios. “O Caio é uma pessoa superespecial. Sou extremamente sortuda por ter encontrado um cara como ele”, derrete-se a pernambucana.
Julia e Caio estão juntos há pouco mais de um ano, mas ela brinca que parece mais tempo. “A gente se conecta num nível muito alto: no namoro, na amizade, mas também nesse lado profissional. Ele me ajuda muito, a gente bate texto junto, troca ideia…”, suspira. Ciúmes de casais formados nas respectivas tramas do casal? Segundo Julia isso não existe. Segura, ela conta que assiste, sem grilos, as cenas românticas do amado e ele as dela. E ainda rola uma troca de sugestões a respeito do que eles podem melhorar em cena. “É uma parceria que vai além de tudo. Caio é carinhoso, muuuito romântico, o ‘Afofonso é real (risos). Ele faz surpresa o tempo inteiro”, detalha a atriz, com um sorriso de orelha a orelha. “Ele é incrível mesmo, sou muito sortuda”, avisa.
Na trama de Malhação – Seu Lugar no Mundo, o grande mistério do momento gira em torno da paternidade do filho de Ciça. O pai seria realmente o falecido João (João Vithor Oliveira)? “O que eu posso falar é que a paixão e o amor que ela sentia pelo João eram verdadeiros e honestos. Eles tinham uma história bonita e queriam ter filhos sim. Mas essa gravidez foi um acidente, não era pra agora”, explica. Questionada se pode existir uma nova Ciça após a maternidade, Julia acredita que sim: “A maternidade muda qualquer pessoa, principalmente, uma mulher. Essa nova Ciça, agora, preza o bem estar e a segurança do filho em primeiro lugar. Isso vai mudar muito as escolhas que ela fará daqui pra frente”, disse.
Ciça pintou o sete na trama juvenil. Mentiu, fez intrigas, mas está disposta a mudar. “Tudo que enfrentamos nessa vida nos transforma, especialmente eventos do porte que a Ciça teve de enfrentar: a morte do João, o acidente, a gravidez…”, analisa. E, pensando numa redenção dessa vilã, Julia nos surpreende com seu ponto de vista: “Se é para melhor ou para pior, depende de cada um. Tendo em conta tudo o que ela passou não a considero uma vilã e sim uma vítima das circunstâncias”, defende a pernambucana, que, em Geração Brasil (2014), também interpretou uma cantora com um caráter meio duvidoso: a instável Janaina. “Mas elas são bem diferentes. A Jana era mais irresponsável do que má. A Ciça realmente teve momentos bem cruéis”, assume Julia, que torce para que sua personagem tenha um bom final. “Todo mundo merece uma segunda chance e ser feliz”, conclui.