A estrela de Cúmplices de um Resgate fala da doce convivência com sua princesinha, do casamento, da época de paquita e revela os planos para depois da novela
TITITI – Como encontrou seu príncipe?
Juliana Baroni – Ele é do mercado
financeiro e nos conhecemos no Rio. Na época, eu estava em Balacobaco (2012),
da Record. Um dia, Juliana Silveira me perguntou se não tinha vontade de casar,
ter filho, e respondi que sim, apenas não havia aparecido o príncipe encantado.
Aí ela me apresentou um amigo do marido dela… E casei (risos).
Conheceu e já casou?
Sim, e a história é bem fofa! A gente se apaixonou de cara, namorou
durante seis meses e ele me pediu em casamento.
Você, então, realizou um sonho?
Meu maior sonho era ser mãe e já realizei com a Duda! Casei grávida de
quatro meses. Foi rápido, mas é que a gente tinha certeza do nosso amor!
Como define a maternidade?
É uma delícia… Duda adora passear no parque e ir pra piscina. Ela
também ama bichos: cachorro, cavalo, vaquinha (risos). Todos os dias, arranjo
um tempo para me dedicar a ela, ao meu marido e à minha casa. Alguns dias mais,
outros menos, né?
Pensa em ter mais filhos?
Não tenho planos por enquanto. A Duda já tem dois irmãos do primeiro
casamento do meu marido, o Francisco, de 6 anos, e a Catarina, de 4. Então, não
tenho a pressão de dar irmãos a ela, sabe (risos)?
E como é a relação com as crianças do Eduardo?
A guarda é compartilhada e eles estão sempre na nossa casa. Somos uma família!
Eles me amam e eu os amo também. Quando eles vêm, tomo cuidados de mãe. E a
Duda é muito apegada aos irmãos, adora!
A volta ao trabalho aconteceu de que maneira?
Desmamei a Duda quando ela estava com seis meses. Passei a gravidez e o
período da amamentação sem trabalhar. Eu era contratada pela Record, que foi
muito bacana me dando essa licença-maternidade. Aí meu contrato acabou junto
com o desmame da Duda. Um mês depois, o SBT me chamou pra Cúmplices de um
Resgate e comecei a trabalhar em janeiro de 2015.
Sua rotina é complicada?
Sempre acordo cedo, levo a Duda pra escola e se não tiver gravação de
manhã, vou à academia, ao médico, cuido da vida pessoal. As gravações da novela
não têm rotina. Cada dia é um horário diferente e, às vezes, gravo até 13
cenas. Quando chego em casa, fico com minha filha. Depois, todo mundo vai
dormir e começo a decorar os textos. É puxado!
Tem afinidades com a Larissa Manoela, sua filha na novela?
Essa menina é um fenômeno, me apaixonei por ela quando vi o filme O
Palhaço (2011), do Selton Mello. Quando me chamaram para Cúmplices, a primeira
pergunta que fiz foi quem iria interpretar minha filha. Aí falaram: “A Larissa
Manoela, ela fez muito sucesso em Carrossel (2013) e tal”… Como não
tinha visto a novela, dei um Google e descobri que era a garotinha de O
Palhaço… Aí, falei: “Gente, que presente!” Aceitei na hora, e quando a
conheci, me apaixonei mais ainda! Meiga e muito profissional, ela ainda tem
talento nato. Porém, mais que isso, é disciplinada.
Você também começou a carreira novinha, não?
Sim, aos 11 anos… Fui paquita da Xuxa entre 1990 e 1995, era a Catuxa
Jujuba. Depois fui escolhida pelo Wolf Maya para fazer Cara & Coroa (1995).
E conheci o Miguel Falabella, que depois me chamou para Salsa e Merengue
(1996). Só então, fiz Malhação, durante dois anos.
Ficaram boas lembranças da fase de paquita?
Eu era muito fã da Xuxa, como todas as crianças. Ela abriu testes para
uma paquita paulista e escrevi uma cartinha, com fotos do meu álbum e mandei.
Depois de quatro meses, me chamaram para um teste com outras 1.200 meninas. E
fui passando. Quando só ficaram cinco garotas, fomos para o Rio fazer o teste
durante o Xou da Xuxa.
Nossa, que incrível!
Você nem imagina… Ganhei a passagem para o Rio (ela morava com a
família em Limeira, SP), fiquei num hotel, conheci a Xuxa e as outras paquitas.
Foi tudo um sonho… Quando a Xuxa disse: “A escolhida é a Juliana”, fiquei
feliz, até chorei. Liguei para os meus pais e falei: “Ganhei a competição, e
mandaram avisar que agora vocês precisam mudar para o Rio, tá? Eles não queriam
destruir meu sonho de ser paquita. Meu pai (Rui Baroni) conseguiu transferência
do trabalho para o Rio e fui com ele. Minha mãe (Riva) ficou com meus irmãos,
Rui e Jovana.
Ficou famosa da noite para o dia, não?
Nos meus tempos de paquita, passava as tardes dando autógrafos e fazendo
fotos! Quando ia ver minha mãe e meus irmãos em Limeira era uma confusão. A rua
ficava lotada. Agora quando chego lá, a garotada me chama de Rebeca, a
personagem da novela, e os pais se lembram de mim como paquita. São duas
gerações de fãs, é muito legal.
Ainda tem algum contato com a Xuxa?
A gente conversa por e-mail e Facebook. Mando sempre foto da minha filha
pra ela. A gente nunca deixou de se falar, mas depois que a Duda nasceu, teve
uma reaproximação. Uma vez mostrei a Duda cantando uma música dela, que falou:
“Deixa, vou te mostrar as coisas novas”. E mandou vários CDs da Xuxa Só para
Baixinhos de Dia das Crianças. Ela é uma fofa! Torci quando entrou na Record,
fiquei superfeliz: ela voltou a apresentar, algo que ama fazer.
Qual seu maior sonho profissional?
Continuar trabalhando sempre e produzir uma peça. Já estou procurando um
texto para montar depois de Cúmplices!