Ela interpreta uma garota de programa na terceira temporada de ‘O Negócio’
Com a terceira temporada da série O Negócio, da HBO, chegando ao fim, Juliana Schalch não quer saber de férias. “Atualmente, estou gravando a série Sem Volta, que passará na Record. É um seriado de aventura sobre um grupo de montanhistas que se perde na floresta. Faço a protagonista Suzana”, conta a paulista, que, apesar de ter se revelado nas novelas Três Irmãs (2008) e Morde e Assopra (2011), na Globo, confessa curtir muito esse tipo de produção: “Fazer série é um meio termo entre a novela e o filme. Geralmente são quatro meses de gravação, mas você já tem toda a história da personagem, sabe como acaba. Gosto bastante!”
A atriz também se prepara para o lançamento do filme Vidas Partidas, de Marcos Schechtman, no dia 4 de agosto. O drama sobre violência doméstica, estrelado por Domingos Montagner e Naura Schneider, promete ser um dos grandes lançamentos do ano nas telonas.
Expectativa cumprida
A atriz, casada desde 2014 com o também ator Henrique Guimarães, revela ter ficado muito satisfeita com a terceira temporada de O Negócio, que terminou no domingo 17 e terá reprises na HBO2, a partir de agosto. “A Luna é a mais emotiva das personagens da série. Seu coração acaba sempre a desestabilizando um pouco. Não foi diferente nessa temporada, que abordou sentimentos mais profundos. As meninas foram colocadas à prova em âmbitos maiores. Existiu uma grande mistura de emoções”, comenta.
Girl Power
Antes de começar a viver a Luna, em 2013, Juliana já havia vivido garotas de programa nos filmes Os Penetras (2012) e E Aí, Comeu? (2012). Apesar disso, a atriz, de 31 anos, garante que a sua personagem na série é muito diferente. “Nosso objetivo foi mostrar que podemos encontrar essas meninas nos ambientes de alta sociedade. Elegantes, delicadas, firmes e sensuais. Elas estão em todos os lugares”, revela a artista, que encara com naturalidade as cenas de sexo e nudez: “Não faz sentido se preocupar com isso!” Juliana salienta ainda a necessidade da existências de mais personagens femininas em posição de destaque na dramaturgia nacional. “Precisamos de mais séries, mais filmes, mais novelas com protagonistas fortes, mulheres potentes. Cada vez mais a produção audiovisual vem explorando personagens assim. É maravilhoso!”, conclui.