O grupo KLB, que acaba de lançar um novo disco, retorna aos palcos para apresentar as novidades da banda e fazer a alegria dos fãs, ansiosos por esse momento
Completando 15 anos de trajetória, os irmãos Kiko, Leandro e
Bruno, que estavam se dedicando a outras atividades paralelamente à carreira na
música, decidiram cair na estrada novamente. E dar continuidade aos shows que
conquistaram fãs em todo o país. Embora alguns achem que o trio havia se
separado, a verdade é que eles estavam preparando com muito carinho mais um
disco, intitulado Um Novo Tempo, que mostra uma fase diferente do grupo,
mantendo, porém, as características que sempre estiveram presentes no trabalho
– e na vida – dos irmãos. “A gente se preocupa com qualidade, é uma marca
nossa”, garante Bruno, que revelou os planos do trio.
Dizem que vocês retomaram a banda. Mas chegou a acontecer,
de fato, uma separação?
De jeito algum! Nós não terminamos, demos essa pausa de
três, quatro anos, por conta de projetos paralelos que também mereciam a nossa
atenção. Mas nós crescemos trabalhando nesse meio, então, não tínhamos como não
voltar.
KLB está completando 15 anos. O retorno teve a ver com a
data?
Não tivemos um motivo específico. Nós crescemos na mídia,
sempre ficamos muito expostos. E foi uma fase incrível, mas sentimos
necessidade de parar, para depois voltar com tudo. E foi no momento certo.
E com um novo disco…
Faz mais ou menos dois anos que estamos preparando o novo
trabalho. Levou esse tempo porque a gente se preocupa com a qualidade, é uma
marca nossa. Tudo o que fazemos é com carinho e dedicação.
Os fãs pediam a volta dos shows?
Não só pediam, como imploravam (risos). Percebemos a
carência por trabalhos novos e isso nos incentivou a não parar. Sentimos que os
fãs nunca nos abandonaram, pelo contrário, eles são muito fieis. É um público
que só cresce.
Mesmo durante essa pausa, relativamente longa, vocês ficaram
em contato com eles?
Sempre! Ainda mais agora, com as redes sociais. Não dá para
não ficar perto, mesmo que seja virtualmente. Os fãs sabiam que estávamos lá,
mas sentiam falta de nos ver na TV, ouvir nossas músicas nas rádios, ir aos
shows. Nós acabamos criando uma amizade.
Da onde surgiu o nome do CD?
O Leandro apareceu com uma foto que tinha feito para um
álbum de família, com as filhas gêmeas (Maya e Kiara), quando elas tinham
poucos dias de vida. Ele pensou em usar na capa do CD e nós achamos
maravilhoso. Aí ele completou: “Isso marca uma nova era, um novo tempo”. Com
isso surgiu o nome do trabalho.
Quais foram os projetos paralelos de vocês três?
O Leandro virou deputado e o Kiko ficou, por cinco anos, na
CPI da pedofilia. Eu fui para o lado do MMA. Sempre lutei e gostei de artes
marciais, então, foi a realização de um sonho. Tive grandes oportunidades
nesses últimos tempos, mas com o processo de gravação em andamento, não tive
tempo de treinar. E acredito que, para se fazer alguma coisa, você tem que
estar focado.
E vai conseguir conciliar a carreira de lutador com os
shows?
Eu sei que agora não
vai ser sempre assim. Vou tentar manter isso, mas é claro que durante esse tempo
de divulgação, lançamentos e tudo mais, vai ser complicado. Tem que focar na
música agora, mas vou tentar conciliar sim.
Com a retomada dos shows, a rotina voltar a ficar agitada…
A ideia é exatamente
essa, começar a cair na estrada de verdade para retomar os shows, que nós não
deixamos de fazer, mas demos uma boa afastada. E muita gente acha que nós nos
separamos mesmo, até que nós brigamos (risos). Mas não teve nada disso. Agora,
voltamos com tudo!