A Margot de I Love Paraisópolis revela que em todas as suas relações, amorosas ou profissionais, está sempre inteira e sem medo de ser feliz
Quando Maria Casadevall fez a sua primeira novela na Globo,
Amor à Vida (2013), ela já arrasava nas redes sociais por seu estilo exótico e
sua atuação na série Lara Com Z (2011). Mas, mesmo assim, a atriz não imaginava
a quantidade de fãs que conquistaria. “Depois de Amor à Vida, o carinho dos fãs
se tornou muito mais interessante, porque é um assédio de pessoas que
acompanham o meu trabalho, que realmente gostam de mim”, vibra. Aos 27 anos, a
paulista deixa bem claro o seu amor pela vida e revela: “Em todas as minhas
relações amorosas e profissionais, estou sempre muito inteira.” Já sobre o
namoro com Caio Castro, Maria se cala.
Nada é perfeito!
Qual foi a primeira impressão que você teve sobre a Margot?
A Margot é surpreendente. É bem alegre, estou adorando fazer
essa personagem.
Deve ser super engraçado trabalhar com a Tatá Werneck e a
Bruna Marquezine, não é?
Muito! É praticamente uma aula. A Bruna começou bem novinha
na televisão, ela entende muito. Sabe tudo! Nas cenas que eu gravo com ela eu
fico com os olhos vidrados. E a Tatá é uma gênia do improviso, então, tem sido
uma troca de experiências muito boa.
Como é trabalhar com seu namorado, Caio Castro, de novo?
É ótimo. Nas gravações, o elenco inteiro se ajuda muito e
isso é imprescindível. Estamos todos muito animados com I Love Paraisópolis,
que é uma novela que traz personagens mais humanos.
Na trama, a Margot faz de tudo para impedir o romance de
Benjamin (Maurício Destri) e Mari. Você a considera uma vilã?
Quando me perguntam se ela é vilã, eu sempre digo: a Margot
é humana. Ela é como qualquer pessoa com características boas e ruins. A minha
personagem começa a perder o namorado e isso desperta nela um lado que é mais
frio e calculista, fazendo com que ela tenha alguns lapsos de descontrole, mas
os conflitos são muito humanos. Acredito que esta novela é bonita por trazer um
lado humano a todos os personagens.
Com quem a Margot vai se aliar ao perceber que está perdendo
espaço no coração do Benjamin?
Não sei, ainda não cheguei nessas cenas. Mas existe um
embate claro entre a Margot e a Soraya (Letícia Spiller). Elas se estranharam
logo no início e isso continuará ao longo da trama por terem princípios muito
diferentes.
As novelas geralmente trazem vilões muito maniqueístas. Por
que você acha que I Love Paraisópolis está tentando mostrar o lado humano de
cada um?
Durante as reuniões da novela, os diretores falavam muito
que cada vez mais as tramas querem dialogar com o universo do cinema e das
séries. O roteiro está adquirindo mais qualidade e abandonando o perfil
maniqueísta de ver as coisas. E, muitas vezes, isso é baseado em grandes
produções internacionais e até mesmo em obras nacionais.
As suas personagens são bem autênticas e apaixonadas pela
vida. Você se parece com elas?
Eu sou muito passional em relação à vida. Em todos os meus
relacionamentos, amorosos e profissionais, eu estou sempre muito inteira.
A Margot é estilosa e elegante. Você se preocupa com moda?
Eu tenho um estilo próprio. A maneira com que eu vejo o
mundo é a forma como eu me visto e, às vezes, é um jeito um pouco engraçado.
Mas eu definitivamente não tenho a sofisticação da Margot, pelo menos não na
maneira de me vestir e me maquiar.
Por muitos anos a franjinha fez parte do seu look. Você
achou que poderia perder um pouco da identidade ao mudar seu cabelo?
Eu tenho testa, acho que isso ninguém sabia (risos). A
franja foi uma ideia que eu tive, uma brincadeira, mas eu estava louca para me
ver sem ela. Sinto que tenho mais liberdade com o meu cabelo agora,
principalmente, na hora de fazer penteados. A franja me limitava um pouco.
Você está usando mega hair, não é? Como são os cuidados?
Estou usando mega hair, sim! Na verdade, eu deveria ter
cuidados diferenciados, mas trato como um cabelo normal e não faço nada de
especial.
Você é muito seguida nas redes sociais. Como lida com isso?
As minhas redes sociais são sagradas pra mim. É o meu ponto
de liberdade e o meu local de interação com os fãs. Depois de Amor à Vida, o
carinho dos fãs se tornou muito mais interessante, porque é um assédio de
pessoas que acompanham o meu trabalho, que realmente gostam de mim. Procuro
mostrar a minha visão de mundo no Instagram. Amo fotografia e o poder que a
imagem possui.