Ela fala sobre sua estreia na TV e comenta a participação no encerramento das Olimpíadas
Não bastasse o sucesso como cantora, Mariene de Castro agora dá show em Velho Chico. Em sua estreia, como a Dalva, empregada dos Sá Ribeiro, a baiana conta como é contracenar com Antonio Fagundes, Selma Egrei e Marcos Palmeira. “Sou fã de todos! A coisa mais linda é a generosidade e a cumplicidade com que cada um deles me abraça e me acolhe todos os dias.”
Para completar a fase de sucesso, aos 35 anos, Mariene também brilhou no show de encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016! A estrela cantou Pelo Tempo que Durar, de Marisa Monte, debaixo de chuva no encerramento do grandioso evento esportivo no Maracanã.
Está gostando da estreia como atriz em sua primeira novela?
Estou amando esse novo universo. Fico agradecida pela vida me permitir momentos tão sublimes e emocionantes no mundo da Dalva.
Como foi o interesse em atuar?
Fui despertada. Sempre fui fascinada por teatro, cinema, fotografia, artes plásticas, literatura… Mas sempre com o olhar de quem está do lado de fora da tela. Agora, eu vivo o outro lado da mágica.
Como recebeu o convite para atuar em Velho Chico?
Eu estava embarcando para França no dia que recebi uma ligação da minha empresária, Silvina Brandão, me dizendo que eu havia sido convidada para fazer a novela. Daí, de lá da França mesmo, mandei um vídeo interpretando uma cena que foi mandada para mim pela Globo. Dias depois, voltei ao Brasil e fui direto para a preparação de elenco.
Gosta de trabalhar com o lado de comédia que a Dalva tem?
A Dalva é demais. Sou fã dela. Ela é feliz e bem resolvida, forte e dona de si, com um senso crítico aguçado e a verdade na ponta da língua. Dalva me faz muito bem.
É muito reconhecida nas ruas?
Sim. Hoje, muito. É engraçado, porque eu estava acostumada a ser reconhecida como Mariene de Castro, a cantora. Hoje, muita gente que ainda não me conhecia, já me chama de Dalva. O povo adora a Dalva e eu me divirto com a reação calorosa das pessoas.
Quer continuar atuando?
Eu brinco dizendo que não faço planos. Meus projetos são: “ser feliz hoje” e pensar na vida “agora”. Se eu fosse falar em planos, esse ano eu gravaria meu DVD. Mas Deus tinha as águas do São Francisco para banhar a minha vida nesse momento e eu só sou muito agradecida. Mas tenho vontade de continuar a atuar, a falar de coisas que me façam mais feliz e que toquem o meu coração, seja no cinema, no teatro ou na TV. Que seja de verdade e com muito amor.
O que a música é para você?
A minha alma! As minhas memórias, as minhas alegrias e as minhas dores. Desde criança, quando ainda quase nem falava direito, já fazia de conta que o desodorante era o meu microfone e minha família ficava de plateia na sala de casa. E hoje, do mesmo jeito, assisto meus filhos (João, 17 anos, Pedro, 8, Bento, 5 e Maria, 4) fazerem a mesma coisa. Quero despertar o amor, os sentimentos leves, a fé pura, o bem! Ser mãe, ser filha, ser gente que olha a vida de frente, sem medo e com coragem.
Como foi cantar no Maracanã no encerramento da Olimpíada?
Cheguei às 6 horas da manhã, só para sentir como seria. E foi muito forte! O vento no Rio de Janeiro estava fortíssimo. Era vento, fogo, água, gente, natureza e a bandeira brasileira. Tenho muita gratidão. Foi o momento mais sublime da minha vida. Saber que meus filhos estavam ali na plateia, assistindo, foi muito lindo.