Ela interpreta a personagem Acsa em ‘A Terra Prometida’
A primeira vez que vimos a atriz paulista Marisol Ribeiro na televisão, ela ainda era uma adolescente. Aos 17 anos, interpretou Maya, no Disney Cruj, programa infanto-juvenil do SBT. Pouco tempo depois, já fazia sucesso na novela América (2005), na pele de Kerry, jovem que tentava seduzir Júnior (Bruno Gagliasso), que se revelou homossexual ao final da trama de Glória Perez. Em 2011, Marisol viveu Melissa em Morde & Assopra, seu último papel na Globo, antes de ficar cinco anos longe dos folhetins. Neste período, ela dedicou-se às séries de TV a cabo, ao teatro e ao cinema, participando de filmes como Entre Nós (2012), O Lado de Fora (2013), Apneia (2014) e Até Que a Casa Caia (2014). Seu retorno às novelas veio no final de Os Dez Mandamentos – Segunda Temporada. Acsa entrou na transição para A Terra Prometida e, hoje, a personagem, só dá alegrias à atriz. Confira o papo com a estrela!
Que trabalhos você destacaria neste período longe das novelas?
A série O Hipnotizador, da HBO, foi algo potente. Também marcou para mim o filme Apneia. Foram anos de descobertas, em que mergulhei no cinema e em projetos artísticos muito legais. Também terminei meu livro Marfim, que lanço em breve.
Como foi esse retorno?
Gosto bastante de fazer novelas. É um trabalho poderoso de atuação e acho uma delícia poder contar histórias com mais detalhes. Uma trama que envolve uma novela depende de muitos personagens. É como a vida.
O que mais te atrai em Acsa?
Acsa faz o que bem entende em uma época em que as regras eram muito rigorosas. Ela é corajosa. Acho que nisso somos parecidas. Agora, ela é um tanto mimada e egoísta. Acredito que, nesse aspecto, nós sejamos bem diferentes. A nossa paz está em olhar para o próximo. Eu tento isso e, com muita perseverança, a gente consegue (risos).
Acredita que o gênero bíblico veio para ficar na TV brasileira?
Sim. E é necessário esse resgate. É preciso falar de amor. E a TV é o caminho mais perfeito para isso, pelo imenso alcance que tem. A Bíblia é o livro mais importante do mundo e, registrá-la em um veículo como uma novela, é um serviço muito bom.
Se arrepende de ter começado tão cedo na carreira de atriz?
Foi um bom início. Trabalhei em produções diversas e que resultaram em experiências fantásticas e em muita consciência da função do nosso ofício. Criei uma noção grande de como as coisas funcionam e em permanecer fiel aos meus sentimentos, mesmo interpretando outros seres.
O que acha dos atores mirins da nossa telinha hoje em dia?
Tem de tudo e cada trajetória é única. O importante é estar feliz e saber que tudo é uma brincadeira de ilusão.
Podemos esperá-la em mais novelas em breve? Quais são os seus planos para o futuro?
Acredito que sim, é o meu desejo! Em breve vou lançar Marfim, meu primeiro livro, e a Desobedientes, agência de criações artísticas que montei com o Fernando (Mira, seu marido) e que surge com seus primeiros trabalhos. Estou muito empolgada.