A modelo Najila Trindade continua se complicando no caso da acusação de estupro contra o jogador Neymar Jr. Sustentando sua teoria de que o apartamento foi arrombado e seu tablet roubado, Najila foi mais além, e em entrevista concedida ao SBT e exibida na noite desta segunda-feira (10) questionou a credibilidade e conduta das autoridades e afirmou que “a polícia está comprada”.
O terceiro advogado a atender Najila, Danilo Garcia deixou o caso após a modelo não entregar o tablet que seria prova do crime e teria sete minutos de video. Quando questionada sobre o tablet a modelo respondeu:
“Eu queria muito saber. Invadiram meu apartamento assim quando as coisas deram confusão”, acrescentou a modelo. Cabrini reforçou que a polícia foi até o apartamento e foi realizada uma perícia onde nas digitais colhidas só apareceram as marcas de Najila e uma pessoa que trabalha na residencia. Diante da afirmação de Cabrini Najila retrucou:
“A polícia está comprada, não é, ou não? Estou louca?”.
A declaração de Najila gerou reação imediada. Em nota oficial a Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo repudiaram a frase dita pela modelo. Veja a nota na íntegra:
“A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP) vem a público repudiar veementemente a afirmação feita pela Srta. Najila Trindade de que a polícia estaria “comprada”. Antes de mais nada, reafirmamos nossa solidariedade a toda e qualquer vítima de violência de gênero e o compromisso da Polícia Civil do Estado de SP em combater com rigor este tipo de crime.
Todavia, não podemos tolerar que afirmações sem qualquer fundamento venham a macular a honra de policiais e a imagem de toda uma instituição. Com mais de 100 anos de história, a Polícia Civil de São Paulo é uma instituição respeitada e que possui em seu quadro servidores competentes que desenvolvem seu trabalho com seriedade, comprometimento e respeito máximo às normas legais vigentes.
Toda investigação realizada pela Polícia Civil é inequivocamente regida pelos princípios da isenção e imparcialidade, e seu único compromisso é com a busca pela verdade. A polícia judiciária se mantém firme em seu caráter investigativo, que exige independência absoluta em sua atuação. Reafirmamos, assim, nossa estrita confiança no trabalho da delegada de polícia que preside a investigação, na equipe do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) – referência nacional em identificação digital -, bem como nos demais policiais civis que nela labutam, com a certeza de que a polícia civil bandeirante seguirá prestando um serviço responsável, ético e de qualidade à sociedade.
Assinam: Raquel Kobashi Gallinati, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo Gustavo Mesquita Galvão Bueno, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.”