O ator que é de Portugal também comenta sua paixão pelo Brasil
Guarda é uma cidade muito fria de Portugal e também o local onde nasceu o ator Pedro Carvalho, 31 anos, protagonista de Escrava Mãe, novela de época da Record. Convidado por Gustavo Reiz, o autor da trama histórica, para interpretar Miguel, não demorou para que o português fosse contaminado pelo calor brasileiro. Pedro já fez dez novelas em Portugal e soma 12 anos de carreira. Mas o rapaz afirma que um de seus grandes sonhos se realizou ao poder gravar uma novela brasileira. “Quando tiver um papel para mim, é só chamar que volto na mesma hora para o Brasil”, avisa o galã, que confessa: “Eu gostaria muito de ter um lar por aqui também!”. Quem sabe?
Primeiras impressões
O ano passado foi de muitas novidades para Pedro. Primeira novela brasileira, primeira trama de época… “Fiz este trabalho com muita dedicação! Escrava Mãe é uma história que fala de amor e barreiras a serem quebradas por Miguel e Juliana (Gabriela Moreyra). E o texto do Gustavo me encantou”, elogia. Embora o português fosse a escolha ideal para o papel e a língua falada seja praticamente a mesma, houve tropeços no caminho, para que Pedro e os colegas se entendessem. “Gabriela me ajudou muito para que eu falasse mais claramente”, diz. Pedro conta que criou um grupo de mensagens com os colegas de elenco. E que o papo acontece constantemente: “Fiquei amigo de todo mundo, especialmente da Gabriela, por nossa química dentro e fora da novela. Fui muito bem recebido e me senti em uma família”.
Quase brasileiro
A admiração de Pedro pelo Brasil fica clara pelas fotos de paisagens cariocas que o “gringo” compartilha nas redes sociais. Sem contar seu amor declarado pela culinária nacional. “O país e as pessoas são lindos, fiquei fã da cultura. Comi muitas coisas deliciosas, como os doces de chocolate! Nunca provei um brigadeiro tão bom como o daqui”, lembra. Além disso, o ator confessou ser fã de autores como Walcyr Carrasco e João Emanuel Carneiro, além de Gustavo Reiz, é claro. “Assisti a Vamp (1991) quando era criança e O Rei do Gado (1996) também”, lembra. Segundo ele, a produção brasileira de novelas é admirável, já que em Portugal não há a criação de cidades cenográficas.. Tudo é feito nas ruas. “Gravar no Brasil foi um crescimento muito grande pra mim, como ator. Me sinti numa megaprodução! Fiquei extremamente feliz com essa oportunidade”, comemora o gajo.