Não é de hoje que Débora Nascimento, de 30 anos, chama a atenção do público por esses atributos. Nos tempos de Avenida Brasil (2012), a morena se destacou como a sensual Tessália. De lá pra cá, a paulista evoluiu na profissão e na vida: se casou, há oito meses com José Loreto, em uma cerimônia discreta nos Emirados Árabes. E o carinho entre os dois parece estar mais forte do que nunca. Durante a entrevista, Loreto fez questão de trazer a água para a amada. Que agradeceu com um sorriso enorme. Fofos!
Como surgiu o convite para protagonizar Êta Mundo Bom!?
Fui convidada pelo Jorge Fernando (diretor de núcleo) e, depois, pelo Walcyr Carrasco, autor. Não cheguei a fazer teste. Agradeço todos os dias a confiança que eles depositaram em mim. Sou muito grata ao Jorginho, por ele ter enxergado a Filomena em mim. Trabalhei com ele em Alto Astral (2014). Ainda mais fazendo a Sueli, que era oposta à Filomena, tanto no físico quanto nas ações.
Como você define a Filomena?
Ela é uma mulher- menina doce. Foi criada na roça, por isso, é ingênua e acredita na palavra das pessoas. Filomena acredita na pureza de todos que a cercam. É romântica que só ela.
Você também é romântica?
Sou muito romântica. Adoro bilhetinho, flores e carinho. Eu e o Zé (Loreto) cultivamos isso. Tem bastante romantismo na nossa essência.
Como é a parceria com o Loreto?
Maravilhosa! Em casa, eu peço para ele me ajudar. Passa o texto comigo, imita o Candinho, o sotaque… Ele se diverte também. Estava mega ansioso para a estreia. Mais do que eu. Já o carreguei para uma aula de tango e ele adorou. Mesmo ele sabendo dois pra lá e dois pra cá, nos braços dele fico entregue. Ele me leva para onde ele quiser.
Como foram as aulas de dança?
Fiz dois meses e meio de dança de salão. Eu sabia um pouco de balé e forró, mas tango e bolero foram muito diferentes. As aulas foram ótimas também para pegar o ritmo e entrosar o elenco. A dança é um jogo com o outro. É deixar o homem te guiar. Sou forte, é mais fácil eu guiar do que ser guiada. A partir das aulas, entendi a condução e a confiança do outro e ficar alerta para sentir os movimentos.
O que faz para manter o corpo?
Eu tento me manter em movimento. Não gosto de fazer a mesma coisa sempre. Não tenho paciência. Faço crossfit e balé. Na alimentação, bebo muita água, três litros por dia. Ando com a garrafinha pra todo lado. À noite, evito carboidrato. Já o cabelo, com esse ritmo frenético de novela, faço hidratação em casa. Quando lavo, dia sim e dia não, evito usar xampu, passo só água e condicionador, porque meu cabelo é seco e perde a oleosidade natural.
Ser protagonista dá medo?
Me deu uma ansiedade antes de começar a gravar. Quando vi a complexidade da personagem. Fiquei mega ansiosa, cheguei a engordar 3kg. Comecei a gravar e foi fluindo, já perdi 2,5kg. O que muda por ser a protagonista é o volume das cenas, o aumento de trabalho. O foco é o mesmo.
Chegou a ver o filme que inspirou a novela (Candinho, de 1954)?
Vi várias vezes. E li o conto do Voltaire. Procurei não me prender apenas nessas obras, fui além. Pesquisei bastante, li muito sobre a década de 1940 e sobre o dancing.