O ator ainda falou sobre os preparativos do seu casamento com Karen Motta
Na reta final de A Terra Prometida, o público já começa a sentir saudades de seus personagens favoritos. Entre eles está o íntegro e corajoso Salmon, interpretado por Rafael Sardão, cujo amor pela ex-meretriz Raabe (Miriam Freeland) fez com que enfrentasse todos os obstáculos. Para Rafael, a oportunidade de viver este papel foi positiva. “Salmon fortalece algo que cultivo em mim há muito tempo, que é a postura incorruptível diante da vida”, confessa o carioca, que sobe ao altar com a também atriz, Karen Motta no sábado 18, no Rio!
Qual é o balanço que você faz da sua experiência em A Terra Prometida?
Salmon foi um dos personagens mais completos que já tive a felicidade de fazer. Foi uma pós-graduação em termos de trabalho de composição. Depois dele, sinto que posso encarar qualquer desafio que vier pela frente.
O que você aprendeu com ele?
Em uma época de crise ética, moral e de tantos exemplos do que não se deve ser seguido, Salmon é um herói na mais bela concepção da palavra. Ele é um homem reto, honesto, e de caráter inabalável.
O público se apaixonou mesmo pelo casal Salmon e Raabe…
Foi lindo. O público se identificou com o casal e torceu muito. Recebemos mensagens de amor profundo e de solidariedade pelos percalços que eles passaram. Tudo isso nos encheu de alegria.
Como foi contracenar com sua noiva, Karen Motta, na novela?
Foi delicioso. Karen é uma grande atriz de teatro, que está buscando seu espaço dentro da TV, com muita luta e dignidade. Eu torço para podermos repetir a dose. Fiquei com muita vontade de vê-la em outros trabalhos mais desafiadores para que consiga mostrar todo o seu potencial que, eu sei, é enorme.
Com a exposição na novela vem o assédio. Como lida com as fãs?
Lido de forma tranquila. As fãs têm respeito por mim e pela Karen e torcem pela gente. É gostoso receber o carinho pelas redes sociais e ver que o nosso trabalho vem sendo reconhecido e valorizado.
Quais são as principais diferenças entre participar de uma peça de teatro e atuar em uma novela?
O teatro tem uma adrenalina maior por ser ao vivo. É a melhor escola para o ator, onde ele se coloca à prova sem artifícios. Isso te dá muita bagagem. Na TV, o volume de trabalho é enorme, não é raro entrar no set e ter 20 minutos para rodar uma infinidade de cenas. O ator tem que estar preparado para todos os desafios, estar concentrado e pronto pra fazer a cena na hora que for chamado.
O que mais gosta em cada um?
Eu amo atuar, seja em que plataforma for. Gosto das diferenças dos veículos e em cada um deles tento me aperfeiçoar. O que me motiva é minha evolução a cada trabalho.
Tem mais projetos para 2017?
Estou produzindo o meu casamento, que dá mais trabalho do que qualquer outro projeto que eu tenha (risos). Mas já estou com uma temporada marcada para junho, no teatro Café Pequeno no Leblon, no Rio, onde vou estrear o espetáculo Passional. A peça tem direção do Renato Livera, que assina a autoria junto comigo, Dani Reule e Alexandre Mota. E também aguardo ansioso para poder voltar à tela na RecordTV!