Ele está no ar como o xará Renato, em ‘Os Dias Eram Assim’
Aos 30 anos, Renato Góes interpreta o médico Renato, o protagonista de Os Dias Eram Assim. Após viver o Santo, na segunda fase de Velho Chico (2016), o recifense pega mais uma grande papel. O ator comemora essa nova etapa em sua carreira, mas não perde o foco. “Lembro de uma vez em que o Marcos Caruso estava me falando sobre a evolução natural da profissão, e ele disse: ‘Quando vierem os aplausos, que eles alimentem não o seu ego, mas sim sua responsabilidade.’ E acho que esse é o momento disso: de estar focado nessa responsabilidade. Mas eu não acho que seja uma coisa de agora, porque é uma construção de 11 anos, que estou longe da família, dos amigos e estou seguindo o meu ideal. Estou no momento de colher bastante os frutos que eu venho plantando”, garante.
Apesar de estar vivendo seu segundo galã, Renato não pretende ficar estagnado nesse estereótipo. “Gosto de passear por lugares, mas não ficar muito tempo em nenhum deles. Se é necessária a construção e se esse personagem traz um galã, que eu surfe essa onda durante esse trabalho e, depois, caminhe para outros”, explica Renato, que se divide entre as gravações da supersérie e a faculdade de História. “Apesar de ter feito um curso profissionalizante de teatro, sempre tive a vontade de fazer um curso superior. E História sempre me interessou muito. Participar de uma série de época, nesse momento oportuno, é muito enriquecedor”, festeja o ator e universitário.
Afinidade total
Pai e filho em Velho Chico, Renato e Gabriel Leone, agora, são irmãos em Os Dias Eram Assim. A semelhança entre os dois chama muito a atenção e o pernambucano comemora a parceria. “Não digo que foi um reencontro, porque a gente nunca se afastou. Nossa ligação é muito forte. Fazer irmãos pra gente é fácil, porque já era essa a relação que tínhamos. Eu sinto muito orgulho do trabalho que ele faz”, elogia.
Coincidências nada mais
Além do nome, Renato e seu personagem na trama das 11 têm outras características em comum. Assim como o médico, que trabalhou com causas humanitárias, ele também é engajado em causas sociais. Renato apoia o GAC (Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer), em Pernambuco, e, junto com a mãe, Regina, realiza algumas vezes no ano um sopão em Recife. “É um papel nosso. De não só se engajar e levantar bandeira, como fazer também. Eu já me considero fazendo o meu há muito tempo. Cada um tem que fazer o seu, o tamanho disso não importa. Começo olhando pros lados e procuro o bem das pessoas que estão ao meu redor e isso me satisfaz. Fico muito feliz também quando tenho a possibilidade de ajudar uma quantidade maior de pessoas, quando vou à jogos beneficentes, por exemplo”, ensina.