O ator interpreta o corretíssimo Augusto, na trama das 9
Um é bom, dois é ótimo e três, realmente, é legal demais. Ricardo Tozzi bate ponto em dose tripla na telinha da Globo, para a alegria das fãs. Na reprise de Cheias de Charme (2012), ele dá vida aos sósias Inácio e Fabian e, em A Lei do Amor, o paulista interpreta Augusto, raro exemplar de um político honesto. “Ele é um herói romântico de verdade e, ao mesmo tempo, não é mala, não é chato”, comemora o ator, de 41 anos, que não conseguiu achar nenhum político da vida real que o inspirasse a criar o Augusto. E uma boa notícia para os “fabianáticos”: o ator voltará a encarnar Inácio e Fabian, no filme sobre Cheias de Charme, que ele começa a rodar assim que A Lei do Amor acabar.
O que você mais admira na personalidade do Augusto?
Sua honestidade. Ele é um cara corretíssimo, que dá exemplos de como ser ético no mundo da política. Nós estamos precisando muito disso!
Foi difícil encontrar referências da vida real para criar o Augusto?
Se alguém me der o nome de um político que garante não ser corrupto e que tem como provar isso, eu posso ligar e fazer um laboratório. Até acredito que muita gente não se corrompa, mas, mesmo assim, não dá para confiar.
Então, como você buscou exemplos para o personagem?
Bem, eu sou honesto e usei como base o que acredito que um político deva ser. Augusto é diferente de mim na questão da seriedade, eu sou mais brincalhão. Ele é muito reto e idealista demais. Mas o amor está salvando a vida dele.
O amor já salvou a sua vida?
O amor é a base de tudo. Ele salva a minha vida todos os dias. Busco colocar o máximo de amor em tudo o que eu faço. Em entrevistas, ajudando alguém ou me relacionando.
O resultado agradou. Augusto é um personagem bem querido…
Ele é um herói romântico de verdade e, ao mesmo tempo, ele não é mala, não é chato. Ele simplesmente é honesto e essa característica já me faz querer defender o Augusto com bastante convicção.
O Ricardo também é romântico?
Eu sou um cara mais aventureiro, mas claro que também sou romântico. Romantismo, pra mim, é viver o agora, compartilhar momentos, a rotina. Não tenho paciência para jantar à luz de velas, por exemplo. Sou bem mais prático, mas muito carinhoso.
Você assistiu ao trabalho do Hugo Bonemer, na primeira fase?
Claro! O legal da novela é que eu continuei o trabalho que o Hugo começou e foi incrível.
Como está sendo se rever na reprise de Cheias de Charme?
É sensacional! Na época, não dava para ver a novela. Trabalhava demais para viver aqueles dois. Agora, estou conseguindo e é muito legal.
E, afinal, Cheias de Charme – O Filme sai ou não sai, rapaz?
Sai sim. Logo que eu terminar A Lei do Amor, começo a preparação para as filmagens.