O ator destaca os trabalhos especiais dos quais participou
Filho de arquitetos, o ator Roger Gobeth poderia ter seguido uma carreira profissional muito diferente da que vemos hoje. Mas o paulistano viu a alma artística falar mais alto, mesmo depois de se formar em Arquitetura, na FAU da USP. Primeiro, Roger fez trabalhos como modelo e, logo depois, teve sua primeira chance na televisão. E começou com o pé direito. Em 1999, o paulista fez parte do elenco da sexta temporada de Malhação e cresceu junto com o fenômeno jovem. Na pele do durão e galanteador Touro, Roger agradou o público com a beleza e a dramaticidade do personagem, que viveu um relacionamento com Érica (Samara Felippo), que descobriu estar com HIV.
Não demorou muito tempo para que Roger embarcasse em outro sucesso da televisão. Após alguns trabalhos na Rede Globo, ele protagonizou, ao lado de Juliana Silveira, a novela Floribella, em 2005, na Band. Há 12 anos como um dos astros do cast da RecordTV, o ator vem se consagrando em tramas bíblicas, sendo O Rico e Lázaro seu quarto trabalho no tema. Seu papel como o bruto Absalom é uma nova experiência para Roger. O paulistano de 44 anos está habituado com este tipo de novela, mas confessa que todas as vezes que pisa em um novo cenário, a emoção é nova e diferente: “Me surpreendo a cada história nova que iremos contar”. Confira a entrevista com o simpático ator!
Como você define o Absalom?
É um homem atormentado pela rejeição do pai e de sua amada Dana, interpretada pela Graziela Schmitt. Fizemos uma preparação que incluiu muitas leituras e exercícios de interpretação para acharmos o caminho de cada personagem e suas relações. Essa é uma parte imprescindível para que consigamos ter um melhor entendimento da história que iremos contar.
Qual é a sua avaliação sobre as produções bíblicas da emissora?
A RecordTV encontrou na Bíblia um nicho de dramaturgia maravilhoso, com histórias que são fantásticas e personagens muito ricos. A cada novo projeto entregamos uma novela melhor. Mais bem feita e muito bem executada.
Com tanta experiência ainda sente aquele frio na barriga quando vai estrear um novo projeto?
Sempre! Um misto de nervosismo para desenvolver o personagem da melhor maneira com a animação habitual de qualquer novo trabalho. É sempre um desafio bom.
Existe algum personagem bíblico, conhecido do público, que você gostaria de interpretar?
Eu tenho me apaixonado por todos os personagens que foram me apresentados. Só espero que continue assim.
Você participou da série Sem Volta (Record TV, 2017). Tem outros projetos à vista?
Gostaria que a série tivesse novas temporadas porque foi um trabalho muito especial. Estou torcendo pra isso e para que o Solis continue na história. Vamos ver…
Que trabalhos você destacaria nestes 18 anos de carreira?
Essa é uma pergunta dificílima porque, em cada momento da carreira, o trabalho feito sempre é especial. Mas se é pra destacar de todos os que foram especiais (risos), talvez tenham sido… Malhação (1999), O Quinto dos Infernos (2002), Floribella (2005), Vidas Opostas (2006), Chamas da Vida (2007), Os Dez Mandamentos (2015) e Sem Volta (2017). Ufa (risos)!