A atriz conta que se tornou amiga da atriz Larissa Manoela, pois passam quase todo o tempo de gravação juntas
Regina é uma peste. Típica malvada dos contos-de-fada. Por
isso mesmo, é impossível não amá-la. Pois a grande vilã de Cúmplices de um
Resgate também está fazendo a alegria de sua intérprete, Maria Pinna, que revela
ter se surpreendido com o talento do elenco infantil da trama do SBT. “Larissa
Manoela é uma gênia, um fenômeno. E, apesar da nossa diferença de idade, como a
gente passa praticamente o dia todo juntas, viramos melhores amigas”, conta a
atriz de 27. Larissa tem 14.
Você estreou na TV em Malhação (2010). Como foi esse início?
Foi incrível! Eu aprendi muito. Tinha estudado antes de
entrar, mas foi lá que aprendi o que eu sei. Foi uma escola mesmo. Serei
eternamente grata ao Ricardo Waddington
(diretor de núcleo) e ao Emanuel Jacobina (autor) por me iniciarem na
televisão.
Qual foi a sua reação ao descobrir que estava no elenco de
Cúmplices de um Resgate?
Quando eu soube, fiquei: “Aaaaah, que maravilha! Vou fazer
uma vilã (risos)”. Eu gosto tanto de estar em movimento e trabalhando todos os
dias, que acho tudo lindo.
E como está sendo ser má?
É difícil. Desafiador, mas eu sempre quis fazer uma vilã.
Estou achando tudo incrível.
Quais são os maiores desafios para interpretar a Regina?
Sempre digo que ela é mais uma sobrevivente. A diferença é
que Regina não mede as consequências para ter o que quer. Ela é um trator, quer
dinheiro, poder… Então isso a deixa cega e inescrupulosa. Ela faz coisas
absurdas e acredito que um ser que faça isso acaba atormentado pelo próprio
mal. Então é uma personagem carregada. Mas procuro, assim que tiro a roupa
dela, me vestir de Maria e sair com meus pés descalços. Procuro ser eu mesma e
estar conectada com Deus.
Como é contracenar com o elenco infantil da trama?
Eles me surpreenderam a cada dia que passa. São impecáveis
em absolutamente tudo! Superprofissionais, mas muito alegres, dispostos e
doces. A Larissa Manoela é uma gênia, um fenômeno. E apesar da nossa diferença
de idade, como a gente passa praticamente o dia todo juntas, viramos melhores
amigas.
Você tem alguma característica em comum com a Regina?
Sim. A gente sempre
acaba emprestando algo nosso para viver outras pessoas. No meu caso, temos a
força e a personalidade. Também acho que somos sinceras, muito sinceras demais,
aliás (risos).
Você imaginava que iria virar uma mãe tão cedo nas novelas?
Realmente… Pegar uma personagem que já mãe eu não
imaginava. Mas a Regina é muito diferente da Babi, de Malhação, em tudo. Não
esperava essa antagonista agora e me sinto lisonjeada.
O que você mais gosta de fazer quando tem um tempo
livre?
A rotina de gravação está intensa, mas eu amo tudo isso.
Então, no meu raro tempo livre, eu gosto de ficar em casa quietinha, ver séries
e filmes. E, sempre que posso, vou para a praia, na cidade onde nasci
(Ilhabela, no litoral norte do estado de São Paulo), o meu lugar no mundo.
E os planos para o futuro?
Sabe, eu era tão preocupada com o futuro… Mas, depois de
fazer análise com frequência, desapeguei! Deixo o futuro aos cuidados de Deus.
No momento, este é o meu único plano e, dessa maneira, sinto uma paz enorme.