A divertida Janete, de A Regra do Jogo, festeja a energia do Natal junto com seus entes queridos
Natal é um momento para reunir os entes queridos e celebrar
a vida. Em A Regra do Jogo, ninguém melhor do que Janete (Suzana Pires) para
saber a importância da família. Ela veio de Três Rios, interior do Rio, apaixonada
por Vavá (Marcello Novaes), e foi acolhida pelos parentes do rapaz. Casaram-se
e, depois de dez anos, as confusões familiares aumentaram quando Janete
descobriu que Vavá tinha uma amante, a Mel (Fernanda Souza). Para pagar com a
mesma moeda, a manicura traiu o marido com Nenemzinho (Allan Souza Lima), o ex
de Mel. Em meio a tanta confusão na trama, Suzana vibra pelo ano mais do que
especial que viveu. Em entrevista, a carioca fala sobre as nuances de Janete e
conta como se prepara para o Natal.
Como foi sua preparação para viver uma manicura?
Fiz laboratório em um salão no bairro de Curicica (Rio de
Janeiro). Minha professora foi Marilza, a dona do estabelecimento. Ela me ensinou
a fazer unha normal e unha de gel. Já fiz a unha da minha mãe e da própria
Marilza. Não cheguei a tirar bife (risos). Não sei se arrasei, mas acho que fui
bem (risos).
Você já pensou em sustentar um homem que não gosta de
trabalho, como Janete fez com o Vavá?
Para mim, isso seria um problema de admiração. O que eu
observo em um homem é como ele encara a vida. Eu gosto de garra! Eu tenho
garra, então quero alguém que também tenha. Já a Janete não liga para isso não
(risos).
A improvisação é liberada?
Sim, mas, às vezes, não precisa. A gente tem muita
liberdade. Quando se tem a autonomia de alguma coisa você não abusa dela. Você
só coloca a improvisação quando é necessário para a cena e não exatamente para
o personagem.
Você já interpretou muitos personagens populares…
Eu gosto de gente. Sempre busquei fazer todos os meus
personagens a partir de gente real. Foi assim com todas. Graças a Deus elas
tiveram retorno popular grande. Minha vida é tocar o coração das pessoas.
O que a chegada do Natal representa para a sua vida?
Natal para mim representa uma parte religiosa. Eu fico muito
emocionada junto com minha família. Lá em casa, é tradição a gente comer a
rabanada no dia 24, à tarde. Ali já começa a comilança. Eu procuro comer o que
tiver afim no momento, mas tento segurar a onda. Gosto muito de bacalhau
também.
A sua ceia de Natal é sempre ao lado de seus familiares?
Desde criança a gente fica em prece no Natal. Sempre na casa dos meus pais,
porque minha família é muito grande. Para não gastar uma fortuna com presentes,
a gente decidiu que cada núcleo familiar faça um amigo oculto e dê um presente
entre si.
O que destaca em sua vida neste ano de 2015 que se encerra?
Este ano foi incrível. Me mostrou muito o que eu poderia fazer. Começou com o
filme Loucas Pra Casar, depois o longa Casa Grande, um filme totalmente
diferente. Veio a novela, sem falar no meu trabalho como escritora. Cada semana
da minha vida teve uma bela novidade. Surpresas que eu fui montando para que
elas acontecessem.