Na meditação budista tibetana, aprendemos a reduzir pensamentos que nos levam a reações negativas. Saiba mais!
O sentido já está na palavra: tong, na língua tibetana, significa dar; e len, receber.
“Seu propósito é aprofundar a prática da bondade amorosa e da compaixão. Mais do que uma meditação, tonglen é uma maneira de transmutar a dor emocional e física em profunda conexão com os outros”, explica o filósofo do budismo tibetano Geshe Phende, que veio ao Brasil para disseminar a prática por aqui.
Para começar, segundo ele, há dois pequenos e valiosos passos:
1) nos livrarmos de atitudes discriminatórias honrando a igualdade entre todos os seres conscientes;
2) enxergar e refletir sobre as boas qualidades dos outros, para desenvolvermos em nós uma mente calma e serena. E só depois disso será vital cultivar amabilidade e compaixão.
“A bondade amorosa é a prática de desejar felicidade para todos. A compaixão é a prática de desejar que todos sejam livres de sofrimento”, afirma o mestre. Para aplicar essa meditação ao dia a dia, vale praticar a visualização e a respiração trilhando seus profundos passos:
– Busque um lugar silencioso;
– Respire até serenar a mente;
– Inspire visualizando uma fumaça escura, conectando-a com alguma dor ou problema;
– Expire e vibre felicidade espalhando luz a todos os seres;
– Repita a inspiração e expiração pelo tempo que quiser.